A Hemorede do Estado completou hoje (31) 50 mil doadores de medula óssea cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). O cadastro no banco nacional acontece desde 2008, porém a Hemorrede já realizava manualmente o registro de doadores voluntários desde 2001. Somando com este período, Mato Grosso do Sul já tem pouco mais de 62,2 mil cadastrados.

De acordo com a assessora de comunicação do Centro de Hemoterapia e Hematologia de Mato Grosso do Sul (Hemosul), Mayra Franceschi, o grande número de registro de doadores é importante porque quanto maior a quantidade de cadastrados crescem as chances para uma pessoa que precisa de um transplante de medula de encontrar um doador compatível.

Todos os doadores são cadastrados na Hemorede Redome. Desta forma, tanto pessoas que precisam de um doador quanto doadores podem encontrar alguém compatível em outro Estado ou mesmo em outro País.

Mayra explica que o Brasil possui um acordo internacional com os Estados Unidos que garante uma contribuição mútua na troca de dados do banco de doadores de medula, visto que assim aumentam ainda mais as chances de compatibilidade. Para ser concretizada a doação de medula óssea deve haver compatibilidade de 100% entre doador e transplantado.

Os doadores devem ter entre 18 e 55 anos e ter boa saúde. Os exames para o cadastro de doador de medula pode ser feito em toda a Hemorede (Hemosul, Hospital Regional, Hospital Universitário e Hemocentros de Dourados e Ponta Porã) e também na Santa Casa de Campo Grande. O voluntário faz apenas o cadastro, a retirada da medula para doação só é realizada caso seja encontrado um receptor compatível.

O transplante de medula óssea é a única esperança para diversos portadores de leucemia e outras doenças do sangue. As chances de se encontrar uma medula compatível é em média uma em mil.