Cerca de 50 famílias de moradores da comunidade da Linha do Barreirinho, distrito de Indápolis, município de Dourados, mantêm fechada, na altura da Escola Municipal "Dr. Camilo Hermelindo da Silva", a rodovia vicinal, por onde passam caminhões que transportam cana de açúcar para usinas da região. O fluxo de veículos longos é intenso e tem causado transtornos às famílias, devido as imensas nuvens de poeira que persistem dia e noite.

O problema é tão grave que tem afetado até as aulas na escola que atendem as crianças daquela região, que em alguns períodos estão tendo aulas de educação física suspensas e até a merenda escolar das crianças comprometida, em razão da poeira, reclamou a moradora Valdenice Guevara, que juntamente com outras das propriedades vizinhas reclamam que pediram providencias, mas ainda não foram atendidas.

Os moradores entendem a importância da atividade das usinas, mas reclamam que o fluxo de caminhões tem aumentado muito nos últimos 30 dias e a poeira está insuportável, inclusive causando problemas de saúde na população e transformando de forma radical os hábitos dos moradores que não conseguem sequer estender roupas lavadas ao ár livre.

O problema se agravou com o início da safra de cana de açúcar. Os caminhões transportam cana dia e noite e como está muito seco ninguém mais aguenta, reclamou uma moradora que participa do fechamento da estrada. Ao todo são aproximadamente 50 famílias da comunidade do Barreirinho e adjacentes que estão na li nha de frente do movimento.

As fámílias reclamam que os caminhões lotados de cana de açucar destinadas às usinas saem de todas as localidades de Indápolis, Guassú, Lagoa Bonita e outras, deixando um rastro de poeiras e problemas para os moradores das proximidades das estradas. Até a respiração é dificil, dizem.