g1 | 29 de julho de 2010 - 08:26

Médicos investigados em morte de Michael Jackson não serão indiciados

Sete médicos sob investigação após a morte do cantor em junho de 2009 não serão indiciados, informaram nesta quarta-feira (28) as autoridades responsáveis pelo caso

Os médicos faziam parte de uma investigação do Bureau de Combate às Drogas da Califórnia, liderado pelo procurador Jerry Brown, afirmou a porta-voz Christine Gasparac.

Um dos médicos, cujo nome não foi divulgado, será denunciado para o Conselho de Medicina da Califórnia por receitar remédios controlados para um pseudônimo de Jackson, disse ainda a porta-voz do bureau.

Conrad Murray não consta na lista de médicos que deixaram de ser investigados. O doutor particular de Michael Jackson se declarou inocente da acusação de homicídio involuntário no caso da morte do cantor. Ele é acusado de ter administrado a Jackson uma mistura de sedativos, incluindo o propofol, poderoso anestésico responsável pela morte do artista.

A polícia de Los Angeles, que investigou a morte, pediu para que agentes estaduais e federais pesquisassem os remédios receitados por médicos que trataram o popstar anteriormente.

O DEA, departamento federal antidrogas dos EUA também não vai indiciar nenhum dos médicos, informou a porta-voz da agência Sarah Pullen.

A investigação estadual incluiu a busca em um banco de dados de remédios controlados, que registra os médicos que prescreveram tais substâncias e também as quantidades receitadas a cada paciente.