Na Casa Civil, Zeca acerta vinda de Lula a MS em agosto
O candidato a governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, reuniu-se com o chefe de Gabinete do Palácio do Planalto, Gilberto de Carvalho, e com o assessor especial da Presidência da República, Cesar Alvarez, na tarde desta quarta-feira (21), para tratar da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Estado. A data pré-agendada é 24 de agosto, confirmou Zeca.
“Em princípio o presidente vai para inaugurar a obra do PAC Imbirussu-Cerradinho, em Campo Grande , mas estamos vendo a possibilidade de estender a agenda até Dourados, para inaugurar oficialmente a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados)”, disse Zeca.
O complexo Imbirussu-Serradinho compreende a urbanização das margens do córrego Imbirussu, remoção de 850 famílias que viviam de forma precária no local, contenção de enchentes, abertura de avenidas e preservação do fundo de vale.O governo federal injeta R$ 44 milhões na obra, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
A obra se estende por 6,3 quilômetros desde a Avenida Duque de Caxias (após o aeroporto) até a Avenida Euler de Azevedo (região Tênis Clube), sempre acompanhando o córrego Imbirussu. Além das 850 casas para abrigar as famílias retiradas das margens do córrego, foram construídos um posto de saúde e uma creche. A pavimentação de largas avenidas beneficia 47 bairros.
Ato político
Além de inaugurar obras, a intenção é que Lula participe de um grande ato político da campanha da coligação A Força do Povo, disse Zeca. “Nossa intenção é esta, naturalmente se o presidente for ao Estado, vai reforçar a campanha”.
Zeca estava acompanhado do senador Valter Pereira (PMDB) nas audiências com Carvalho e Alvarez. Aproveitou para reforçar a indicação do senador à coordenação da campanha da candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) no Estado. O assunto será tratado ainda nesta quarta-feira com o presidente do PT, José Dutra.
Outra questão levada por Zeca à Casa Civil é quanto aos ocupantes de cargos federais no Estado, que apesar de serem servidores de confiança do governo, usam a estrutura que dirigem para fazer campanha em favor do candidato da oposição, José Serra. “Sobre isso já pedi uma audiência com o ministro da Articulação Política, Alexandre Padilha. Se querem ser oposição, que sejam fora do governo”.