Agrolink | 9 de julho de 2010 - 10:12

Feijão pesa 14% a mais no bolso

A comparação é referente à média de preços nas cinco regiões do País e foi realizada pela empresa de pesquisa de mercado GFK Custom Research Brasil.

Entre as regiões, o Centro-Oeste registrou o maior crescimento no valor do feijão: 25%, seguido de longe pelo Sul (9,45%), Nordeste (8,41%), Sudeste (7,2%) e Norte (4,30%).

De acordo com o levantamento da GFK, Goiânia registrou o maior aumento, de 30,63%; enquanto Vitória (-0,19%) e João Pessoa (-7,07%) foram as únicas cidades pesquisadas a registrarem queda no preço do feijão entre maio e abril.

O levantamento também aponta que o acumulado do ano alcançou 38,9% e credita a alta dos preços à redução da área de plantio e a pequena quantidade de grão em estoque.

Menos caro

Depois de cinco meses seguidos de alta elevada, o preço do leite longa vida registrou uma queda de três pontos percentuais entre maio e abril deste ano.

Em Fortaleza, a baixa foi a menor entre todas as cidades pesquisadas e representou apenas 1% do preço que vinha sendo cobrado no mês anterior.

Os principais responsáveis pelo impulso na queda, segundo a pesquisa, foram as regiões Sul (-8,7%), Norte (-2,9%) e Centro-Oeste, (0,5%). As regiões Nordeste e Sudeste, diferente das outras, mantiveram pequenas altas em relação aos meses anteriores, de 0,9% e 0,7%, respectivamente.

Entre as cidades, Santa Catarina (-13,38%) e Porto Alegre (-10,8%) registraram as maiores baixas das respectivas regiões em igual situação, enquanto Belo Horizonte (10,3%) e João Pessoa (7,42%) sustentaram as maiores altas das regiões que mantiveram o crescimento do preço do leite.

Na comparação entre os preços do leite longa vida nos primeiros meses de 2010 em relação a 2009, a GFK apontou uma elevação no preço de 25,9%.

De acordo com a avaliação da empresa de pesquisa, a perspectiva a que se propõe o cenário dos produtores de leite do Brasil, principalmente na região Sul, tende para uma queda no preço do leite longa vida nos próximos meses do ano.