25 de novembro de 2004 - 17:18

Ministério da Saúde e PRF facilitam socorro nas estradas

 

Helicópteros e ambulâncias da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão facilitar o atendimento a pacientes em regiões de difícil acesso do país. O atendimento vai funcionar de forma integrada com o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), do Ministério da Saúde. A parceria também vai agilizar o socorro nas estradas brasileiras. O serviço de gerenciamento de chamadas do Samu vai orientar o encaminhamento dos feridos para os hospitais.

"Hoje, um dos problemas enfrentados pela Polícia Rodoviária Federal é que há um resgate, mas não há uma articulação muito clara e regulada para onde conduzir o ferido", explicou o ministro da Saúde, Humberto Costa. Criado em setembro do ano passado, o Samu já está disponível em 186 municípios brasileiros, dando cobertura médica de emergência a mais de 45 milhões de pessoas. O chamado pode ser feito por telefone, pelo número 192, e tem como finalidade reduzir o número de mortes, o tempo de internação em hospitais e as seqüelas decorrentes da falta de socorro precoce.

A parceria também vai permitir que os chamados feitos pelo 192 possam acionar a estrutura da PRF. Atualmente, a Polícia Rodoviária Federal dispõe de dois helicópteros com equipamentos de atendimento de emergência e 140 ambulâncias. "Vamos ter um sistema de regulação que vai racionalizar e facilitar o trabalho que já é feito pela Polícia Rodoviária Federal", afirmou Humberto Costa.

Caberá ao Ministério da Saúde repassar recursos mensais para custeio e manutenção das unidades de atendimento da PRF. Para os helicópteros, o valor será de R$ 34,5 mil por unidade. Para ambulâncias de suporte avançado (com unidade de tratamento intensivo), R$ 13,2 mil, e para ambulâncias de suporte básico, R$ 6,2 mil.

O ministério também vai destinar recursos para a capacitação continuada dos policiais que atuam em resgate e atendimento de pessoas. Com a parceria, a PRF vai aumentar para dez o número de helicópteros de resgate. Além disso, vai disponibilizar os 500 postos da polícia existentes em todo o país para apoio às equipes de atendimento pré-hospitalar e de resgate. As informações são da Agência Brasil.