O governador André Puccinelli (PMDB), em sua meteórica passagem por Dourados para o lançamento de obras, tentou reconquistar o vice-governador Murilo Zauith (DEM) oferecendo cargos no Governo e outras possibilidades de “poder”.

Ao desembarcar no Aeroporto de Dourados, Puccinelli cumprimentou Murilo com um retumbante bom dia, mas não obteve a mesma reciprocidade.

No aeroporto, disse que gostaria de conversar com  Murilo para acabar com o imbróglio causado pelas declarações dada ao Correio do Estado em Três Lagoas. 

O encontro ainda não está marcado, mas deverá acontecer logo após a conversa que tivermos com Serra hoje em Campo Grande”, anunciou o governador.

O governador disse que Murilo, “sendo candidato ou não terá papel no nosso governo e disse que ele é um bom planejador e, pela minha visão, o Murilo tem perfil para a Casa Civil, perfil de secretário de Planejamento, pode ser coordenador da campanha, assumir o Governo”.

Puccinelli retornou por volta da 09h15 para o aeroporto acompanhado de Murilo, do ex-deputado Guerra e, minutos depois, embarcou para a cidade de Novo Horizonte do Sul onde também lançaria obras.

A chegada do governador em Campo Grande está prevista para o final da tarde a tempo de recepcionar o ex-governador José Serra, pré-candidato a Presidente da República pelo PSDB.

IMPRENSA

Puccinelli disse que o mal-entendido começou com a publicação pela imprensa de que eu tinha dito que o Moka era o meu candidato. O governador pediu para pegaram a gravação da entrevista. “Na gravação está dito que estamos à procura do nosso segundo candidato”, declarou.

Segundo o governador, “a interpretação errônea feita por um órgão de imprensa fez com que a confusão se estabelecesse. Continuo dizendo que Dourados tem que ter candidato ao Senado. O meu candidato preferencial continua sendo o Murilo. O apoio é por igual aos dois nossos candidatos. Cabe ao Murilo decidir”.