Perfil News | 10 de junho de 2010 - 10:20

Avanço da indústria também reforça economia do Estado

O presidente da Fiems acrescenta que o crescimento do PIB do Brasil no primeiro trimestre reforça o avanço da industrialização. 

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, avaliou nesta quarta-feira (09) que o crescimento de 9% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior reflete o avanço do setor industrial no País e no Estado.

“Os números divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) demonstram que a força da indústria está presente nacionalmente e de maneira vigorosa em Mato Grosso do Sul”, analisou, destacando que a contribuição para o bom desempenho da economia veio da expansão de 14,6% da indústria, que foi alavancada pelo aumento da produção interna de máquinas e equipamentos e construção civil. 

Longen lembra que em 2009 o Estado fechou com PIB Industrial apresentando crescimento de 10,11% e estimativa feita pelo Radar Industrial da Fiems aponta que neste ano ele deve encerrar com elevação de 11,04% contra previsão de aumento de 6% em nível nacional.

“A diversificação da nossa economia é resultado do avanço da industrialização em segmentos estratégicos como o sucroenergético, extrativo mineral, alimentos e de vestuário e têxtil.

No entanto, é importante que o Estado continue a oferecer condições para que as indústrias mantenham o ritmo acelerado de produção e possam escoar seus produtos nos diversos modais disponíveis”, reforçou. 

Ao comentar os resultados divulgados pelo IBGE, ele observa ainda que em uma lista de 17 países, o PIB do Brasil no primeiro trimestre ante o quarto trimestre de 2009 superou as taxas de crescimento para o mesmo período do Canadá (1,5%), Suécia (1,4%), Japão (1,2%), Portugal (1%), Estados Unidos (0,8%), Itália (0,5%), Suíça (0,4%), Reino Unido (0,3%), Alemanha (0,2%), União Européia (0,2%), países da zona do euro (0,2%), Espanha (0,1%), França (0,1%), México (retração de 0,4%), Grécia (recuo de 0,8%) e Chile (queda de 1,5%).

“Especificamente neste trimestre, o crescimento do PIB no Brasil só não foi mais alto do que o da China, que cresceu 11,9% no período”, lembrou.