Agência Estado | 26 de maio de 2010 - 14:24

Produtores preparam-se para safrinha

Os maiores valores foram registrados em Presidente Prudente (20 milímetros), Votuporanga (17,4 milímetros) e Barretos (15 milímetros). Essas regiões vêm registrando baixa pluviosidade desde abril e o volume registrado não foi suficiente para repor a umidade no solo. Em São José do Rio Pardo o total de água disponível é de 26%.

O armazenamento hídrico do solo diminuiu na maioria das regiões, ficando em torno dos 50%. Em Piracicaba, Sorocaba, Iguape e Itapeva as chuvas vêm ocorrendo de forma mais frequente e o solo está com o total de água disponível acima dos 75%.

Esta semana começou com nebulosidade mais elevada e com perspectiva de chuvas, o que altera temporariamente a rotina de colheita do café e da cana-de-açúcar.

Safrinha. A colheita do milho safrinha deve começar em junho, começando pelos municípios do norte e noroeste paulista, como Jales, São João da Boa Vista, Casa Branca e Leme, onde o período indicado para o plantio termina mais cedo. Nessas regiões houve falta de chuva durante o desenvolvimento e floração, o que poderá provocar queda na produtividade.

Em Itapetininga, Taquarivaí e Itapeva as chuvas foram mais regulares durante o desenvolvimento da cultura. No Vale do Paranapanema a ferrugem está se alastrando e a necessidade de sucessivas aplicações de fungicidas encarece a produção.

Segue a colheita da banana no Vale do Ribeira. A safra será menor e por causa das chuvas em excesso no verão parte da plantação precisou ser replantada e o que sobrou foi afetado pelo forte calor em fevereiro, além do excesso chuvas e as baixas temperaturas em abril.

O clima favorece o florescimento da manga em Monte Alto. A colheita da uva está ligeiramente antecipada em Louveira e Porto Feliz. Por outro lado, em Jales, os produtores deverão finalizar a poda nos parreirais para a colheita que ocorrerá no fim de junho na região.

Em Suzano e Mogi das Cruzes, no Cinturão Verde, o clima favorece as hortaliças, que estão com boa qualidade e produtividade, aumentando a oferta e reduzindo os preços no mercado.

O tomate que está sendo colhido em Sumaré também está com melhor qualidade e os produtores esperam uma safra com boa produtividade e bons preços.