Uma média de 200 servidores públicos estaduais pede licença do trabalho por dia por questões de saúde, segundo informações da coordenadora substituta da Coordenaria Estadual de Perícia Médica, Mônica Tavares. Ao mês, esse número passa de 4 mil licenças.

De acordo com ela, a Perícia Médica trata dos casos de afastamento, auxílio invalidez, exame admissional e processo de isenção de Imposto de Renda, porém, os trabalhos da Perícia Médica são centralizados pelos pedidos de afastamento.

A coordenadora afirma que os pedidos de afastamento acontecem mais por problemas de doenças e não por acidentes de trabalho. Um dos exemplos é Valdir Viana, de 35 anos, que trabalha de operador de áudio. Ele está afastado do seu trabalho desde janeiro quando rompeu os tendões ao carregar uma geladeira. Hoje, ele estava cedo na fila para solicitar que sua perícia seja ampliada.

 “Eu liguei ontem, e marcaram para hoje às 7h30. Eu trabalho na TVE e estou de licença desde janeiro, quando rompi os tendões ao carregar uma geladeira”, afirma o operador de áudio.

Outra pessoa que veio à coordenadoria da Perícia Médica pedir uma licença médica na manhã de hoje é a merendeira Francisca Rodrigues, de 48 anos, que trabalha em uma escola estadual e está com uma tendinite.

Os trabalhos na perícia médica acontecem das 7h30 às 13h30 e, durante o dia, 12 médicos atendem cerca de 15 pessoas por dia.