Eleita com 120,9 mil votos nas eleições passadas, a mais votada entre os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul, Rose Modesto (PSDB) admitiu, nesta quarta-feira (12), em Brasília, o interesse, o qual chama de “sonho”, de ser prefeita de Campo Grande.
Ela afirmou que tem sido flertada por alguns partidos, MDB entre os quais. No entanto, a parlamentar assegurou que até agora não projetou a saída de sua legenda e, oficialmente, ainda não tratou assunto ligado às eleições municipais do ano que vem com “nenhuma sigla”.
Ao comentar a possibilidade de concorrer à prefeitura em 2020 – ela disputou em 2016 e perdeu no segundo turno para o atual prefeito Marquinhos Trad (PSD) -, Rose ainda é reticente: “Em política, um dia é uma eternidade. Temos de analisar isso tecnicamente, por meio de pesquisa. O tempo é importante nesse processo. Não adianta ser candidato de si mesmo. Só o tempo vai dizer se sou candidata à prefeitura”, afirmou a parlamentar, que tem dito que nas ruas de Campo Grande, “naturalmente, é cobrada por eleitores se ela vai ou não encarar as disputas municipais".
Rumores indicando que a deputada seguiria para o MDB em caso de candidatura tem uma explicação: é que uma ala do PSDB já teria firmado acordo pela reeleição de Marquinhos Trad. No caso, ainda que ela tivesse interesse na prefeitura, não poderia enfrentar as eleições pelo PSDB.
A ideia de Rose em disputar a eleição tem motivado debate entre os tucanos desde março passado. Pela chefia do PSDB regional, a parlamentar enfrentou resistência do colega de parlamento, Beto Pereira, que também cobiçou o cargo de presidente do partido.
Depois, por intromissão do governador Reinaldo Azambuja, o comando da legenda caiu no colo de Sérgio de Paula, antigo articulador político de Azambuja.
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