Ela informou que Comissão do Pantanal espera presenças de Salles, Tereza Cristina e Mourão em visita a Corumbá no próximo sábado.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) garantiu que a Comissão Temporária Externa para acompanhar as ações no Pantanal está funcionando a todo vapor. “Mais do que comoção e indignação, estamos no campo da ação. Nós queremos criar uma legislação (Estatuto do Pantanal), não para mudar a legislação estadual – que já é boa –, mas para criar políticas de prevenção”, disse. Ela também defende a destinação de recursos de financiamento a fundo perdido, para bancar uma melhor estrutura de brigada de incêndio e o apoio constante da Força Nacional e da Defesa Nacional, para, em parceria com a Segurança Pública de MS, garantir a prevenção de novas queimadas descontroladas.
Corumbá
A senadora disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já confirmou presença na visita da Comissão do Pantanal a Corumbá e Ladário, marcada para o próximo sábado, dia 03 de outubro. Ela também disse que os senadores estão vislumbrando a presença do vice-presidente, Hamilton Mourão, que comanda o Conselho Nacional da Amazônia Legal. Há cerca de dois meses, Simone propôs a inclusão do Pantanal no Conselho da Amazônia com o objetivo de garantir mais recurso e estrutura ao bioma pantaneiro. Também é presença confirmada a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. A reunião em Corumbá ainda reunirá autoridades estaduais, municipais, ONGs, especialistas, população afetada e membros da sociedade civil.
“A água que faltou do céu pra apagar o fogo no solo do Pantanal, não faltou na face do povo brasileiro. Eu vi as pessoas chorando com as cenas lamentáveis”, disse a senadora Simone ao manifestar tristeza pela tragédia ambiental provocada pelo fogo que já destruiu mais de 20% do bioma. A senadora alerta que a devastação ocorrida nesta temporada de seca não pode se repetir no próximo ano sob pena de inviabilizar a recuperação do ecossistema.
Esperança
Simone Tebet ainda manifestou esperança, especialmente ao ver que ativistas ambientais e representantes do agronegócio estão chegando a um ponto de equilíbrio em relação ao uso sustentável do meio ambiente.
“Neste momento, pela primeira vez, pessoas ligadas ao meio ambiente e pessoas da agroindústria e do agronegócio estão falando a mesma língua. Isso nos dá esperança de perceberem que uma coisa não exclui a outra. Tanto ambientalistas estão percebendo que o pé do boi, de forma organizada, sob os parâmetros de manejo e da legislação, não destrói o Pantanal, como também o agronegócio tem percebido que se não cuidar da reserva, ele mesmo passa a perder dinheiro porque no ano que vem não tem a mesma produtividade desse ano. Então, esse ponto de equilíbrio que está começando a acontecer no Pantanal é o que me dá muita esperança de que mesmo com a seca, a gente não vai ter essa tragédia que já era anunciada novamente repetida”.
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