Ao receber a proposta da CBF pedindo a desistência de ações visando reverter a decisão do STJD que rebaixou a Portuguesa, em troca de um adiantamento de R$ 4 milhões em receitas, o clube paulista já havia decidido levar o caso ao Ministério Público. De acordo com o vice-presidente jurídico, Orlando Cordeiro de Barros, a decisão havia sido tomada antes da divulgação do documento pela emissora ESPN Brasil.
"Eu não sei como vazou essa informação, não era para vazar porque, na quarta-feira agora, vou denunciar o documento que a Portuguesa recebeu da CBF no Ministério Público. É para haver investigação, não era para vazar" afirmou Barros ao UOL Esporte.
O dirigente revelou que a iniciativa de pedir adiantamento de receitas partiu da própria Portuguesa, para sanar as finanças do clube, em uma prática corriqueira do futebol brasileiro. Afirmou também que o ex-presidente Manuel da Lupa já havia antecipado parte das verbas. Os R$ 4 milhões oferecidos pela CBF, entretanto, foram contestados, e o condicionamento do acordo à desistência de ações judiciais foi recebido como uma afronta pela cúpula lusitana.
"A Portuguesa tem uma dívida de R$ 170 milhões. Como um clube vai pedir empréstimo de R$ 4 milhões? Isso não resolve. O que a Portuguesa pediu, via Federação Paulista, foi a antecipação das cotas do Brasileiro da Série A ou B e do Paulistão. O que o Ilidio (Lico, presidente do clube) fez foi isso, porque a metade da cota o antigo presidente havia sacado. Nossas despesas são grandes, foi isso que aconteceu. Na quarta-feira envio o documento ao Ministério Público", disse.
A Portuguesa foi punida com a perda de quatro pontos no Brasileirão por ter escalado o meia Heverton de forma irregular na partida contra o Grêmio. A decisão, tomada pelo STJD de forma unânime, rebaixou o clube paulista, e beneficiou o Fluminense, que acabaria permanecendo na elite do futebol brasileiro.
Revoltados, torcedores recorreram à Justiça Comum. No Rio de Janeiro, a decisão foi pela manutenção dos pontos, mas em São Paulo, a 42ª Vara Cível concedeu liminar obrigando a CBF a devolver os pontos tirados da Portuguesa. A decisão criou um conflito entre as Justiças Estaduais, e indefinição sobre os clubes que irão participar da edição de 2014 do Campeonato Brasileiro.
O promotor Roberto Senise, do Ministério Público de São Paulo, já abriu inquérito e está investigando o caso, para verificar se houve alguma ilegalidade na atuação da CBF e do STJD durante o julgamento.
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