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FORA DA TV

Rodolfo, da dupla com ET, desabafa: “Quero minha dignidade de volta!”

Repórter foi entrevistado por Geraldo Luís

7 Abr 2014 - 07h57Por O Fuxico

Rodolfo e ET foram uma das sensações da televisão brasileira no final da década de 90. Formada no Ratinho Livre, da Record, e consagrada no Domingo Legal, do SBT, a dupla gravou CDs e ficou famosa por acordar artistas na atração de Gugu Liberato.

Neste domingo (6), Geraldo Luís apresentou uma entrevista exclusiva com Rodolfo Carlos. A reportagem foi exibida no Domingo Show, da Record, e trouxe à tona os motivos que provocaram o fim da dupla.

“Teve uma série de demissões no SBT, mais de quatrocentos funcionários. Todo mundo que ganhava mais de 20 mil foi demitido”, explicou o repórter sobre a saída de ET.

Ele alega que não poderia interferir na decisão da emissora, visto que também era funcionário. Ou seja, apesar de críticas de que deveria sair junto e acompanhar ET, Rodolfo acredita que não seria justo pedir demissão em defesa de outro desligamento.

Sobre questões financeiras, Rodolfo conta que ET não chegou a ter dificuldades financeiras após o fim da dupla e que o parceiro costumava ganhar o dobro pelos trabalhos:

“O ET ganhava o dobro do que eu. Isso porque ele era o artista, ele que se vestia de mulher, fazia as coisas”, contou.

Por outro lado, Rodolfo briga na Justiça para receber encargos trabalhistas.  Em meio à dezenas de fotos da carreira, ele se emocionou ao lembrar o momento em que teria recusado proposta da Globo:

“Me falaram: ‘você está recusando convite da Globo?’ E respondi: ‘sim. Eu não posso, tenho contrato ’. Aí quase dobraram o meu salário no SBT e, semanas depois, baixaram de novo”, recordou.

Neste momento, ele olhou para as fotos e não conteve as lágrimas:

“Quero minha dignidade de volta”, concluiu.

A reportagem ainda exibiu imagens que Rodolfo fez no hospital onde ET estava internado dois dias antes de morrer. Na ocasião, ele foi avisar o ex-parceiro de que a dupla iria voltar. O vídeo nunca tinha sido exibido na televisão.

Cláudio Chirinian, o ET, morreu em fevereiro de 2010, vítima de parada cardíaca. Ele tinha 46 anos e estava com a saúde comprometida, especialmente em razão do tabagismo.

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