Pelo 6° ano consecutivo, o concurso Miss Penitenciária reuniu no Estabelecimento Penal Feminino “Irmã Irma Zozi”, na Capital, reeducandas representantes de unidades penais de regime fechado de Mato Grosso do Sul.
Como parte do calendário da “Campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, o desfile de beleza tem por objetivo integrar a mulher em situação prisional com a sociedade civil, e estimular a autoestima das reeducandas, contribuindo para a sua reinserção social.
As candidatas de Campo Grande, Corumbá, Jateí, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas desfilaram nos trajes country, banho e gala. Apesar de estar prevista, a candidata de Ponta Porã não conseguiu autorização judicial para participar.
A grande campeã deste ano foi a representante de Campo Grande. Esse é o terceiro ano que a Capital fica com o título; nos outros anos a faixa ficou com misses de Ponta Porã (duas vezes) e Bataguassu.
Com 1,70 de altura, manequim 38 e sorriso cativante, Hellen Morais do Nascimento, de 20 anos, esbanjou confiança na passarela, e conquistou a faixa de mais bela reeducanda do Estado. Para chegar ao título ela garantiu que a maior preocupação foi com o corpo. “Hoje, por exemplo, eu só comi fruta”, revelou.
Quanto à conquista, a jovem afirmou que é uma momento especial, apesar de ter ficado com medo da repercussão.
“Fico preocupada com a forma com que isso possa repercutir nas redes sociais, o que as pessoas vão falar de mim, mas estou muito feliz, é uma das coisas boas que eu vou levar daqui”, disse, dedicando o título a toda a equipe do presídio e à família.
A segunda colocada, Cássia Farias Bezerra, veio de são Gabriel do Oeste. Com 21 anos, 60 kg e 1,71 de altura, revelou já ter participado de outros desfiles.
“Minha mãe sempre esteve comigo me dando força, e hoje ela não está aqui para ver essa minha conquista”, falou entre lágrimas. Para ela, o que fez com que chegasse a posição de 2° lugar foi a humildade.
De Jateí, a mais velha entre as candidatas, Rosineide Pinheiro Moreira, 31 anos, ficou com o 3° lugar. “Estou mais confiante para recomeçar a minha vida e reestruturar a minha família”, afirmou.
Presente na comemoração, a primeira-dama do Estado, Beth Puccinelli, que sempre prestigia o evento, destacou que o concurso está se aprimorando a cada ano.
“Cada vez está mais bonito, se supera mais, e é um momento de muita emoção para todos nós e principalmente de alegria para elas que estão aqui, vejo que as esperanças se renovam”, afirmou.
Segundo a subsecretária da Mulher e da Promoção da Cidadania de Mato Grosso do Sul, Tai Loschi, o concurso está inserido nas diretrizes de políticas públicas para as mulheres e também é uma forma de interagir com a sociedade na busca por uma execução penal mais digna e humanizada.
Para o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Deusdete Oliveira, o concurso Miss Penitenciária ajuda significativamente a elevar a autoestima das reeducandas, é uma forma de demonstrar à população que existe uma preocupação em ajudar as mulheres que estão em situação de prisão.
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