O esperado evento, ao menos entre aqueles que gostam de astros e ciência, irá chegar ao seu ápice nesta segunda-feira (21). O momento em que Júpiter e Saturno irão se alinha, parecendo ser apenas um planeta ou estrela.
A grandiosidade do fenômeno ocorre devido a sua raridade, já que a última vez que o mesmo pode ser visto na Terra foi no ano 1623.
De acordo com o físico e conselheiro do Clube de Astronomia Carls Sagan da UFMS, Thiago Valério, o entrelaçamento dos planetas é algo que já ocorreu outras vezes, o que torna o evento realmente raro é a terra estar em posição que torna possível a visualizada do fenômeno.
“É algo raro pois são três planetas circulando em volta do sol, ou seja, tanto a Terra, quando Júpiter e Saturno precisam estar em condições ideais para que possamos visualizar o ocorrido”, explicou o físico.
A boa notícia é que a ‘aproximação’ dos corpos poderá ser vista de qualquer lugar do planeta, incluindo Mato Grosso do Sul. Basta que os interessados, curiosos, fotógrafos de plantão e estudantes ou professores de ciência olhem para o céu durante o pôr do sol e início da noite.
“Um evento raro assim é ótimo para estudantes, pesquisadores e até mesmo pessoas que queiram tirar uma foto e coisas do tipo”, disse Thiago ao falar sobre a importância do ocorrido.
O que devo procurar
O físico explica que as pessoas devem olhar em direção ao Sol se ponde e procurar a estrela mais brilhante do céu, provavelmente o fenômeno ocorrerá bem próxima ao Sol, podendo parecer até mesmo dois corpos brilhantes ‘colados’.
Caso a pessoa esquece, ou o tempo resolva se preparar a chuva não precisa se preocupar, apesar do ápice ser hoje (21), a partir de amanhã os planetas começam a se distanciar, mas por ser um fenômeno relativamente lento, ainda teremos cerca de uma semana para observar e tirar uma bela foto.
Para se aprofundar
Os entusiastas da ciência ou dos astros que desejam se aprofundar um pouco mais no assunto podem acessar o site Solar System Scope, onde é possível ver como em um mapa o alinhamento e órbita dos planetas, sabendo como realmente funciona o fenômeno ‘olhando de cima’.
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