Menu
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
terça, 7 de maio de 2024
FARMÁCIA_CENTROFARMA_FULL
Busca
Busca
morte súbita das pastagens na AM

Doença nos pastos da Floresta Amazônica preocupa produtores rurais

O capim-braquiária, começou a sofrer a chamada "morte súbita"

26 Dez 2014 - 09h37Por Correio Braziliense

“O pessoal fala que antigamente era fácil demais de formar a braquiária: derrubava o mato e estava pronto”, conta Aldo Danetti. O “mato” de que o pecuarista de 57 anos fala é a Floresta Amazônica, e a braquiária é o tipo de capim mais comum na região. Ele é dono de uma fazenda de 480 hectares, em Alta Floresta, no norte de Mato Grosso. O local foi colonizado entre as décadas de 1970 e de 1980, com o incentivo dos governos militares sob o lema “uma terra sem homens para homens sem terra”. Derrubada a floresta, a matéria orgânica que “sobrava” por cima da terra era tão rica que o capim crescia em abundância.

Entretanto, de três a quatro décadas depois da substituição da floresta pela monocultura do capim, a natureza está dando o troco. A principal e, muitas vezes, única fonte nutricional dos rebanhos amazônicos, o capim-braquiária, começou a sofrer a chamada “morte súbita”. Pecuaristas do Mato Grosso, do Pará, do Acre e de Rondônia sofrem com o amarelamento das folhas, que morrem rapidamente.

“Não tem como salvar. Parece até um fungo que dá na terra e, quando chove, ele se espalha. Quando eu precisava mesmo do capim, ele raleava”, lamenta Danetti sobre as estações chuvosas, época do gado ganhar peso para o abate. A explicação mais aceita é que a morte súbita da braquiária é gerada pelo encharcamento do solo, que reduz a oxigenação nas raízes. Debilitada pela alteração da terra, ela fica suscetível à infestação de fungos, que se desenvolvem melhor no ambiente úmido e matam a planta.

Depois de uma má sucedida tentativa de reformar o pasto, sem assistência técnica, há alguns anos, Danetti é hoje um dos criadores atendidos pelo projeto Pecuária Integrada de Baixo Carbono, do Instituto Centro de Vida (ICV), uma ONG de Mato Grosso. Satisfeito, conta os resultados obtidos enquanto faz o manejo das 143 cabeças da raça nelore de um curral para o outro — ambos repletos de capim. “Eles vêm bem assim. Se eu suplementar com ração, rodo o gado mais rápido pelos piquetes (currais), mato o boi mais novo, com um peso melhor, para botar outro no lugar.”

Participe do nosso canal no WhatsApp

Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.

Participar

Leia Também

Fátima do Sul
Lanchonete Oficina 147 Burgers antecipa dia musical em homenagem ao dia das mães veja a programação
FRENTE FRIA CHEGANDO
FRENTE FRIA chega nos próximos dias e quebra onda de calor com mudança brusca no tempo; CONFIRA
1a Expo Iguatemi
Fatimassulense Lucas Barbosa conquista o pódio no rodeio e fica entre os 5° melhores em Iguatemi-MS
Fotos: Matheus Carvalho, SEC AÇÕES DO GOVERNO DE MS
Liderança comunitária raiz, dona Ruth é movida pelo trabalho ao próximo há décadas
Fotos: Álvaro Rezende AÇÕES DO GOVERNO DE MS
Festa da Linguiça de Maracaju fortalece cultura regional e beneficia a população

Mais Lidas

Fátima Fest 2024
O sonho de um fã devoto do cantor Luan Santana, conheça a história de Thiago de Dourados-MS
FOTO: GEONE BERNARDOTCHAU CALOR
TCHAU CALOR? após 9 dias de altas temperaturas confira o que vem na previsão para a semana
1a Expo Iguatemi
Fatimassulense Lucas Barbosa conquista o pódio no rodeio e fica entre os 5° melhores em Iguatemi-MS
Entretenimento
Simone Mendes confirma presença no 37° aniversário de Vicentina veja o vídeo
COMPROMISSO COM MS
Em exposição agropecuária de Glória de Dourados, governador reforça compromisso com municipalismo