Com o agronegócio alavancando o desenvolvimento da região, Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, é um exemplo da bem sucedida parceria entre o Governo do Estado e a prefeitura na geração de infraestrutura, empregos, atração de investimentos, qualidade de vida e novos serviços à população. A cidade de 94 mil habitantes é um canteiro de obras e o atendimento em saúde teve um salto de eficiência.
“Alcançamos um nível de resolutividade que coloca o hospital regional como referência na gestão OS (organização privada), implantada pelo nosso governo, que se destaca pelo rigor e competência administrativa”, afirma o prefeito Hélio Pellufo. “Hoje o hospital tem todas as especialidades e complementamos o atendimento com um programa municipal o qual nos inspiramos na Caravana da Saúde.”
No setor de infraestrutura, a implantação do Anel Viário promoverá o reordenamento urbano da cidade, além de disciplinar e dar segurança ao trânsito de caminhões. O contorno passará por uma região pobre, que hoje recebe asfalto, drenagem, água e esgoto. Prefeitura e governo implantaram mais de 720 mil m³ de pavimento em 20 bairros e a parceria garantirá o funcionamento da primeira escola rural integral.
Saneamento: cobertura de 93%
Nos últimos cinco anos e nove meses, a gestão do governador Reinaldo Azambuja marcou presença no município com investimentos de R$ 580 milhões, dos quais R$ 205 milhões aplicados em infraestrutura urbana e viária, R$ 82 milhões em habitação e R$ 79 milhões em saneamento básico. A saúde teve uma injeção de R$ 178 milhões, grande parte em custeio e reestruturação do Hospital Regional Dr. José de Simone Netto.
Gerenciado pelo Instituto Acqua, o hospital e atende população de mais de 200 mil habitantes dos oito municípios da região Sul do Estado. Conta com 121 leitos, sendo 10 destinados a cirurgia geral, 19 para ortopedia e traumatologia, 32 leitos para clínica geral, 17 de obstetrícia, 3 para ginecologia, 4 psiquiatria e 26 leitos para a pediatria. Também possui 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e é referência para casos de Covid-19.
Ponta Porã caminha em médio prazo para alcançar índices de saneamento básico até então restritos a país europeus: 90% de cobertura em água e 92% em esgotamento sanitário. A Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) está executando R$ 20 milhões em obras e parte desse recurso (R$ 10 milhões) está sendo aplicado na ampliação do sistema de abastecimento de água, como a perfuração de um poço tubular profundo.
Anel Viário: obra emblemática
Com aproximadamente 600 metros de profundidade e uma previsão de vazão de 250 mil litros de água/hora, localizado ao lado do escritório de atendimento ao público da Sanesul, o poço garante o abastecimento de água tratada de uma região populosa. São centenas de famílias beneficiadas na área central e nos bairros Santa Isabel, São João, Vila Áurea, Vila Reno, Maria Auxiliadora, Aquidaban e Jardim Primor.
“Onde faço asfalto, a Sanesul chega primeira e implanta as redes de água e esgoto”, lembra Hélio Pellufo. A empresa de saneamento executou mais de 70% da obra de implantação de 72.630 metros de rede coletora de esgoto e 3.833 ligações domiciliares, duas estações elevatórias e 2.740 metros de linha de recalque, somando R$ 9 milhões. Novos projetos em fase de licitação estimam investimentos de mais R$ 13 milhões.
Da calçada de sua casa, na Rua México, a dona de casa Cândida Nogueira Jara, 67, observa a intensa movimentação de maquinários e operários na obra de implantação do contorno rodoviário da cidade, que vai tirando o tráfego pesado do perímetro central. Ela é uma das primeiras moradoras do lugar e afirma com entusiasmo a chegada do progresso em um lugar esquecido. “Agora nossa rua parece uma rua”, diz ela.
Parceria: soluções articuladas
O Anel Viário é uma obra aguardada por décadas pela cidade, que hoje não suporta mais o transtorno causado pelo tráfego diário de 200 caminhões pelo centro com cargas de calcário e grãos em direção aos portos de Paranaguá e Porto Murtinho. O Governo do Estado investe R$ 22 milhões no primeiro trecho (Norte), de oito quilômetros, interligando as rodovias BR-463 e MS-164 por uma região que representava o vazio urbano da cidade.
“Aqui era uma picada, só barro, quando chovia ninguém saia ou entrava. Agora o bairro está ficando uma maravilha com o asfalto”, comemora dona Cândida, de origem paraguaia. Seu vizinho, Anderson Roberto Freitas, 40, montou uma oficina a poucos metros da ponte de concreto sobre o Rio São João, em construção, e já percebe o crescimento do seu negócio. “Essa obra é uma loteria, o governo está de parabéns, vai melhorar tudo”, comenta.
“Sempre digo para a comunidade que a parceria é a melhor solução, pois compartilhamos problemas e custos e a presença do nosso governo tem nos ajudado a melhorar Ponta Porã em todos os aspectos”, destaca o prefeito. “Não é só o dinheiro, a parceria nos permite pensar juntos e buscar soluções, onde a prefeitura participa dos projetos e executa obras. É um governo diferente, aberto ao diálogo, democrático”, enfatiza.
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