O Novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – foi lançado e o governo anunciou investimentos públicos e privados de R$ 1,7 trilhão para retomar a construção de obras paralisadas. A ideia é gerar mais empregos e renda, reduzir as desigualdades sociais e regionais e incentivar ao crescimento econômico, melhorando a qualidade de vida da população.
Do total de recursos para o novo PAC, R$ 371 bilhões virão do Orçamento Geral da União, enquanto o setor privado entrará com R$ 612 bilhões. Já as estatais vão entrar com R$ 343 bilhões, especialmente a Petrobras, e mais R$ 362 bilhões virão de financiamentos.
A previsão é que R$ 1,4 trilhão sejam aplicados até 2026 e o restante em seguida. Foram definidas nove áreas de atuação. As obras deverão respeitar a transição ecológica, a neoindustrialização, o crescimento com inclusão social e a sustentabilidade ambiental.
O novo PAC está dividido em eixos de atuação
O programa terá nove eixos de investimentos, somando R$ 1,7 trilhão.
- Cidades sustentáveis e resilientes: R$ 610 bilhões
- Transição e segurança energética: R$ 540 bilhões
- Transporte eficiente e sustentável: R$ 349 bilhões
- Defesa: R$ 53 bilhões
- Educação: R$ 45 bilhões
- Saúde: R$ 31 bilhões
- Água para todos: R$ 30 bilhões
- Inclusão digital e conectividade: R$ 28 bilhões
- Infraestrutura social e inclusiva: R$ 2 bilhões
Mais saúde, escolas e creches
O eixo Saúde terá investimento total de R$ 31 bilhões, com a previsão de construção de novas unidades básicas de saúde, policlínicas, maternidades e compra de mais ambulâncias para melhorar o acesso a tratamento especializado.
Na Educação, a prioridade será a construção de creches, escolas de tempo integral e a modernização e expansão de institutos e universidades federais, com investimentos de R$ 45 bilhões.
Às ações de educação se somam às do eixo Infraestrutura Social e Inclusiva, que garantirá o acesso da população a espaços de cultura, esporte e lazer, apostando no convívio social e na redução da violência, com investimento de R$ 2,4 bilhões.
Em setembro, haverá mais uma etapa
Mais uma etapa do PAC será lançada em setembro, com a publicação de editais que somam R$ 136 bilhões para a seleção de outros projetos prioritários de estados e municípios.
Os editais vão incluir ações para urbanização de favelas, abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos sólidos, mobilidade urbana e prevenção a desastres naturais, unidades básicas de saúde, policlínicas e maternidades, creches, escolas e ônibus escolares.
Também haverá ações para cultura e esportes.
Realização de sonhos da população
Ao lançar o programa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o objetivo do novo PAC é colocar a capacidade do estado a serviço dos sonhos da população brasileira.
“Não vamos admitir mais que o sonho de uma nova escola, de um novo hospital, de um novo equipamento público e de uma nova estrada se torne o pesadelo de uma obra inacabada jogada às moscas”, disse o presidente.
O ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o novo PAC se diferencia das duas edições anteriores por promover, induzir e apoiar parcerias público-privadas (PPPs).
Segundo ele, as opções prioritárias dos projetos serão concessões e PPPs.
Com informações da Agência Brasil
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