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Lucro da Ambev sobe 23% e da BRF mais que dobra no 3° tri; veja outros resultados

Contudo, a receita líquida da empresa subiu apenas 0,9% entre julho e setembro

31 Out 2014 - 08h44Por Info Money

A temporada de resultados começa a ganhar força no mercado brasileiro. Entre a noite de ontem e a manhã desta sexta-feira (31), 9 empresas divulgaram seus resultados, com destaque para Ambev (ABEV3), Suzano (SUZB5), Pão de Açúcar (PCAR4), BRF (BRFS3), entre outras. Confira os resultados:

Ambev
A Ambev, maior empresa de bebidas da América Latina, teve alta de no lucro no terceiro trimestre, beneficiada por um melhor resultado financeiro ante igual etapa do ano passado, mas viu o volume de cervejas cair no Brasil em um período também marcado por compressão nas margens. Entre julho e setembro, o lucro líquido da companhia somou R$ 2,89 bilhões, alta de 23% sobre um ano antes. O resultado ficou exatamente em linha com a média de estimativas de analistas em pesquisa da Reuters. 

No período, o volume de cerveja vendido pela empresa no Brasil, seu principal mercado, caiu 0,4% no ano a ano, diminuindo o ritmo ante o avanço de 7,2% registrado no segundo trimestre. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) do segmento caiu 5% no período, na comparação anual, o que pressionou os resultados consolidados, disse a Ambev.

[Lucro da Ambev sobe 23% e da BRF mais que dobra no 3° trimestre (Divulgação)]
Lucro da Ambev sobe 23% e da BRF mais que dobra no 3° trimestre (Divulgação)

Pão de Açúcar
Maior varejista do Brasil, o Grupo Pão de Açúcar (PCAR4) teve alta anual de 9,3% no lucro líquido do terceiro trimestre, a R$ 390 milhões, impulsionado por maior rentabilidade em seus diferentes negócios. Tanto o multivarejo, que reúne as bandeiras Extra e Pão de Açúcar, quanto o atacarejo Assaí e a controlada de móveis e eletrodomésticos Via Varejo viram sua margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) crescer no período.

No total, a geração de caixa medida pelo Ebitda do GPA avançou 12,7% sobre um ano antes, a R$ 1,168 bilhão, em linha com estimativa de analistas de R$ 1,2 bilhão em pesquisa da Reuters. A margem Ebitda da companhia teve ligeiro acréscimo de 0,2 ponto percentual, a 7,5%.

O resultado foi beneficiado pelo menor peso das despesas com vendas, gerais e administrativas em relação à receita líquida. Essa relação, que era de 19% um ano antes, passou a 18,5% no terceiro trimestre.

Mais cedo neste mês, a companhia já havia divulgado alta de 10,9% na receita líquida na comparação ano a ano, a R$ 15,6 bilhões, com ajuda da integração da CDiscount no seu balanço.

Agora, o GPA passa a considerar os números da Cnova, companhia que combina a Nova Pontocom com os endereços online da Cdiscount, do controlador francês Casino, em países como França, Colômbia, Tailândia e Vietnã. Excluído o efeito da consolidação da Cdiscount, a receita líquida total do GPA teria crescido 5,7% no período.

"A estrutura multiformato, as sinergias entre os negócios e as iniciativas em multicanalidade tem permitido ao GPA apresentar crescimentos de venda mesmo diante de um cenário mais desafiador", disse a companhia em comentário sobre o desempenho.

No trimestre foram inauguradas 50 novas lojas, sendo 31 Minimercado Extra, 2 Minuto Pão de Açúcar, 2 Assaí, 11 Casas Bahia e 4 Pontofrio. "Para os próximos trimestres, a companhia continuará dando ênfase ao crescimento orgânico, com aceleração da abertura de lojas em relação aos patamares observados nos trimestres anteriores", indicou o GPA.

Também nesta quinta-feira o Conselho de Administração da companhia aprovou a distribuição de dividendos intermediários de R$ 35,8 milhões, correspondentes a R$ 0,14 por ação preferencial e 0,127272 real por ação ordinária. A distribuição de proventos levará em consideração a base acionária em 10 de novembro, com o pagamento marcado para 21 de novembro.

Suzano
A Suzano Papel e Celulose (SUZB5) divulgou nesta quinta-feira um prejuízo de R$ 362 milhões no terceiro trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 43 milhões um ano antes, num resultado prejudicado por efeitos da forte depreciação do real frente ao dólar.

O prejuízo já era aguardado pelo mercado, mas veio acima da expectativa média de analistas em pesquisa da Reuters, que via prejuízo de R$ 293 milhões no período.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 615 milhões no terceiro trimestre, alta de 22,3% na comparação anual, e em linha com a expectativa de analistas, de R$ 610 milhões.

O resultado financeiro da companhia ficou negativo em R$ 838 milhões, afetado negativamente em R$ 564,8 milhões no trimestre relativos à variação da taxa de câmbio de 11,3% sobre a exposição do balanço da empresa entre a abertura e o fechamento do trimestre.

As vendas de celulose de mercado da empresa subiram 78,7% para 860 mil toneladas nos três meses finalizados em setembro, ante mesmo período do ano passado, sendo que os principais destinos das vendas foram para Ásia (45,2%), Europa (29%) e Brasil (15,1%).

Já a produção de celulose de mercado subiu 62,6%, a 804 mil toneladas, impulsionada pela produção na Unidade Imperatriz. Na mesma base de comparação, as vendas de papel caíram 1,4%, a 340 mil toneladas, e a produção aumentou 4,8%, a 328 mil toneladas. A companhia registrou receita líquida total de R$ 1,979 bilhão, alta de 30,2%.

As despesas operacionais da companhia subiram 5,3%, a R$ 164 milhões, reflexo do aumento do volume de vendas no período.

PDG
A construtora e incorporadora PDG Realty (PDGR3) teve prejuízo de R$ 174,7 milhões no terceiro trimestre ante resultado negativo de R$ 111,3 milhões um ano antes, informou a companhia nesta quinta-feira.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 111,5 milhões entre julho e setembro, avanço de 64% na comparação anual.

Cteep
A transmissora de energia Cteep (TRPL3) teve lucro líquido de R$ 140,2 milhões no terceiro trimestre de 2014, uma forte melhora frente ao prejuízo de R$ 245,3 milhões registrado no mesmo trimestre de 2013, impulsionada por aumento de receitas.

A companhia informou nos resultados trimestrais nesta quinta-feira que a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) subiu 51,1%, na comparação anual, para R$ 172,8 milhões no terceiro trimestre.

O resultado do terceiro trimestre foi o primeiro do ano a contemplar completamente os efeitos do reajuste das receitas anuais permitidas da Cteep realizado em junho. A receita anual permitida total da companhia em conjunto com suas controladas, apresentou aumento de 19,7%, a R$ 751,7 milhões, a partir de 1 de julho de 2014, ante 1 de julho de 2013.

A receita líquida operacional subiu 22,8% para R$ 353,7 milhões no terceiro trimestre.

BRF
A empresa de alimentos BRF (BRFS3) divulgou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 624 milhões no terceiro trimestre, aumento de 117,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, superando as expectativas de analistas. A expectativa era de um lucro de R$ 498,2 milhões, segundo prévia da Reuters com analistas.

A BRF, maior exportadora global de carne de frango, teve um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 1,216 bilhão, alta de 61,3% ante o mesmo trimestre de 2013.

Smiles
A Smiles (SMLE3), rede de fidelidade da Gol (GOLL4), teve lucro líquido menor no terceiro trimestre, afetado pelo pagamento de juros de debêntures, informou a empresa nesta quinta-feira.

A companhia teve lucro líquido de R$ 59,6 milhões no período de julho a setembro, queda de 5,4% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.

A receita líquida somou R$ 223,9 milhões no período de julho a setembro, alta de 43,6% ano a ano. O faturamento de milhas ex-Gol (bancos, comércio e outros) subiu 19,9%, enquanto o faturamento das milhas Gol caiu 10%.

A empresa informou que caso mantivesse a rentabilidade do caixa de R$ 400 milhões (ou seja, sem o efeito da redução de capital de R$ 1 bilhão) e não aferisse juros sobre as debêntures de 600 milhões de reais, o lucro líquido teria sido de R$ 75,8 milhões, crescimento de 20,3% sobre o mesmo período do ano passado.

Multiplan
O lucro líquido da administradora de shopping centers Multiplan (MULT3) caiu 21,3% no terceiro trimestre, pressionado por despesas financeiras e depreciação e amortização maiores no período. Entre julho e setembro, o lucro foi de R$ 68,2 milhões, ante R$ 86,7 milhões um ano antes. As despesas financeiras subiram 54,8% e encerraram o período em R$ 50,6 milhões.

Segundo a Multiplan, as depreciações e amortizações, que aumentaram 33,9% ano a ano, a R$ 42 milhões, também pesaram sobre o resultado final. Do lado operacional, no entanto, a receita líquida subiu 11,9%, para R$ 278,2 milhões.

Os shopping centers da Multiplan registraram vendas de R$ 2,963 bilhões no terceiro trimestre, avanço de 10,8%. Já as vendas mesmas lojas (abertas há mais de 12 meses) avançaram 6,1% e os aluguéis mesmas lojas cresceram 8,8%.

A receita de locação foi 19,1% maior, atingindo R$ 184,4 milhões no terceiro trimestre, impulsionada pela consolidação do portfólio e aumento de áreas, de acordo com a companhia. O Ebtida (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) subiu 13,9% na mesma base de comparação, a R$ 186,3 milhões.

Magazine Luiza
A empresa de móveis e eletrodomésticos Magazine Luiza (MGLU3) registrou avanço anual de 65,8% no lucro líquido do terceiro trimestre, a R$ 42,1 milhões, beneficiada por aumento de vendas e melhorias operacionais no período. Entre julho e setembro, a receita líquida da companhia subiu 18,3% ante igual etapa do ano passado, a R$ 2,4 bilhões.

As vendas em mesmas lojas físicas, que consideram os pontos abertos há mais de um ano, subiram 12,4%. Ao mesmo tempo, o e-commerce da companhia elevou o faturamento em 32,6%.

"Apesar do receio de uma possível ressaca de vendas pós Copa do Mundo, a companhia conseguiu aumentar suas vendas no terceiro trimestre", pontuou o Magazine Luiza em comentário de desempenho, citando fatores como sua estratégia multicanal e maturação crescente das lojas das redes Maia e Baú.

A rival Via Varejo, do Grupo Pão de Açúcar, teve aumento anual de 0,7% na receita líquida consolidada do terceiro trimestre, e um ligeiro avanço de 0,2% nas vendas em mesmas lojas. Segundo o Magazine Luiza, o foco no controle de despesas, aumento da participação das receitas de serviços e contribuição dos resultados da Luizacred também ajudaram a guiar seus resultados positivamente.

No terceiro trimestre, a financeira Luizacred mais que dobrou seu lucro líquido sobre um ano antes, com um retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROE) de 37%. As despesas operacionais da companhia passaram a responder por 22,2% da receita líquida, redução ante os 22,9% de igual período de 2013.

As melhorias ajudaram a companhia a obter um avanço anual de 43,9% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), a R$ 176 milhões, com a margem subindo de 6,1% para 7,4% no período. Nos três meses encerrados em setembro, o Magazine Luiza inaugurou uma loja em Novo Hamburgo (RS) e fechou outra em Guaratinguetá (SP).

"Estão em andamento os investimentos para a abertura de mais 20 lojas até o final do ano, principalmente na região Nordeste", disse a companhia, acrescentando que das 736 lojas atuais, cerca de 39% encontram-se em processo de maturação.

Fleury
O Fleury (FLRY3) registrou no terceiro trimestre aumento nas últimas linhas do balanço. O lucro líquido cresceu quase 70% para R$ 31 milhões no período, enquanto o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 97,5 milhões, alta de 29% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida avançou apenas 2,8% para R$ 452,3 milhões no terceiro trimestre.

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