O governo anunciou aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para fogões, refrigeradores, tanquinhos (itens da linha branca) e móveis a partir de terça-feira, apesar da tentativa da indústria e do varejo de manter a redução do imposto até janeiro de 2014.
As alíquotas vão vigorar até o dia 31 de dezembro deste ano e, na maioria dos produtos, o reajuste foi parcial --quando comparadas com as taxas originais que vigoravam em 2011, antes de o governo adotar pela primeira vez medidas de incentivo fiscal para os setores.
"A decisão foi tomada porque o governo observou um bom comportamento da economia. As vendas estão indo bem nesses setores, a produção vai bem", disse o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland de Brito, responsável pelo anúncio.
"É um aumento, e todo aumento não é bom. Mas o consumidor tem até segunda-feira para comprar com IPI menor", disse Lourival Kiçula, presidente da Eletros, associação de fabricantes.
No caso de refrigeradores, a alíquota subirá de 8,5% para 10% em outubro, originalmente era de 15%. O imposto dos tanquinhos passa de 4,5% para 5%, o inicial era de 10%. Já a alíquota de móveis e painéis de madeira sobe de 3% para 3,5%.
O IPI dos fogões, que passará de 3% para 4%, volta à alíquota inicial, antes de a política de redução do imposto ser adotada para estimular o consumo e a economia.
Somente a alíquota das máquinas de lavar foi mantida em 10%, como sinalizou o governo desde junho. Antes dos incentivos, o imposto sobre esse produto era de 20%.
Além do IPI reduzido, o programa Minha Casa Melhor, que subsidia a compra de eletrodomésticos e móveis para moradores do Minha Casa, Minha Vida, tem aumentado as vendas do varejo.
Nas grandes redes, o impacto desse programa variou de 7% a 8% do faturamento total de agosto, segundo a Folha apurou. O percentual foi informado em uma reunião em que participaram representantes do Magazine Luiza e de grupos como Pão de Açúcar (Via Varejo) e Máquina de Vendas (Ricardo Eletros e Insinuantes), entre outros.
Luiza Trajano, do Magazine Luiza, já havia declarado na semana passada que o efeito chegou a 8% no caso da rede que preside.
Segundo a Caixa, pesquisa indica que os produtos mais vendidos são TVs e notebooks. De 12 de junho até quinta, foram destinados R$ 1,3 bilhão para a compra de produtos. Os Estados que mais contrataram foram MG, BA, SP, GO, RS e RJ.
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