Um relatório recente do Banco Mundial aponta que o imposto de renda e programas de transferência como o Bolsa família ajudam a diminuir a desigualdade no Brasil.
Já os impostos indiretos, como o ICMS, tem o efeito contrário, mas não a ponto de anular os ganhos.
A desigualdade é medida pelo índice Gini, que vai de 0 a 1. Quanto menor o índice, menor a desigualdade.
Levando em conta apenas a renda de mercado, o índice do Brasil é de 0,579.
Com a atuação do governo através dos impostos diretos, ele cai para 0,565. Levando em conta tanto os impostos diretos quanto os programas de transferência de renda, a desigualdade cai para 0,544.
Já com os efeitos dos impostos indiretos, ela volta a subir levemente, para 0,546.
Isso acontece porque o imposto de renda é "progressivo" - quem ganha mais, paga mais. Já os impostos indiretos são "regressivos" - como tem o mesmo peso para todo mundo, acabam afetando de forma desproporcional o bolso dos mais pobres.
Pobreza
A extrema pobreza na América Latina caiu pela metade desde o início do milênio: de 25% para 12,3%. O ganho foi concentrado na América do Sul e nas áreas urbanas.
68% da redução da pobreza entre 2003 e 2012 foi resultado do crescimento econômico, e os restantes 32% vieram através do declínio da desigualdade.
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