Na contramão de praticamente todos os estados brasileiros e mesmo enfrentando o estrago provocado pela Covid-19, Mato Grosso do Sul pode fechar 2020 com crescimento da economia e investimentos ultrapassando a casa de R$ 1,5 bilhão nas mais diversas áreas. A informação é do governador Reinaldo Azambuja.
“O poder público hoje tem a capacidade de fazer investimentos. Isso é importante. Se você olhar entre todos os investimentos - saneamento, habitação, infraestrutura [etc] - vamos ultrapassar R$ 1,5 bilhão, mesmo na pandemia, no ano de 2020”, afirmou o chefe do Executivo. “Temos estados [brasileiros] em que o PIB vai ultrapassar uma queda de 10%. Eu acho que no ano de 2020, Mato Grosso do Sul devemos terminar o ano talvez até crescendo um pouquinho, diferente do Brasil todo”, acrescentou.
E se para 2020 o cenário é positivo para o Estado, inclusive obtendo o terceiro melhor resultado do país na geração de empregos com carteira assinada com 1.561 novos postos de trabalho, no acumulado de janeiro a julho de 2020, a projeção para o próximo ano é melhor ainda.
Mato Grosso do Sul deverá obter o melhor desempenho do país no pós-pandemia, em 2021. Levantamento da Tendências Consultoria Integrada, divulgado no último domingo (23), revela que o Estado pode fechar o próximo ano com crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7%, em relação a 2019. Com esse desempenho, Mato Grosso do Sul será um dos cinco - com Pará, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás - a ter melhora na economia em 2021.
Para o governador Reinaldo Azambuja, a conjuntura é resultado de investimentos e medidas responsáveis que, apesar de impopulares, prepararam Mato Grosso do Sul para o futuro. “Valeu a pena a gente ter feito o dever de casa. É aquilo que eu disse já a vocês: às vezes, a gente toma o remédio amargo, mas ele muitas vezes cura a doença. Esse remédio amargo que tomamos durante o mandato - tendo coragem de enfrentar uma reforma administrativa, teto de gastos e reforma previdenciária - consolidou Mato Grosso do Sul como um estado de viabilidade”, declarou.
Ele destacou ainda o papel do investimentos estruturantes na integração logística para a geração de empregos, atração de investimentos privados e fortalecimento da economia. Mato Grosso do Sul encabeça o projeto da Rota Bioceânica, uma ligação ao Oceano Pacífico que irá reduzir em 14 dias a distância e o custo do transportes dos produtos da América do Sul ao continente asiático - que é o maior consumidor do Estado.
E na última semana, os governadores Reinaldo Azambuja e Carlos Massa Ratinho Junior (Paraná) assinaram um acordo visando a construção de um corredor ferroviário de exportação com 1.370 quilômetros, ligando regiões produtoras de Mato Grosso do Sul ao porto de Paranaguá.
Paulo Fernandes, Subcom
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