A partir desta terça-feira (1º), cervejas, refrigerantes e demais bebidas frias, como isotônicos e energéticos, terão os impostos elevados.
O reajuste de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS e Cofins estava previsto para outubro do ano passado, mas, após pedido do setor, o governo decidiu adiar a elevação da cobrança.
Com a atual dificuldade de caixa do governo, agravada pelos gastos extras com o setor elétrico, o governo avaliou que era o momento para reajustar essas alíquotas. A alta também é explicada pela escalada de despesas do ano eleitoral.
Para cumprir o compromisso firmado de poupar 1,9% do PIB este ano, o governo calcula que a arrecadação deve crescer 3,5%. No primeiro bimestre, a arrecadação de impostos e demais contribuições cresceu 1,9%, segundo dados divulgados pela Receita Federal.
De acordo com o Ministério da Fazenda, o reajuste desses impostos vai gerar uma receita adicional de R$ 200 milhões.
Não foi detalhado, no entanto, de quanto será o aumento de imposto sobre cada bebida.
O governo estuda também intensificar a cobrança de impostos de outros setores, como o de cosméticos.
SUPERAVIT
Estados e municípios registraram superavit primário de R$ 5,5 bilhões em fevereiro, valor mais que suficiente para cobrir o resultado negativo do governo federal (R$ 3,4 bilhões) e garantir um saldo de R$ 2,1 bilhões para o setor público no mês.
Segundo o Banco Central, no primeiro bimestre, os governos regionais registraram o melhor resultado da série histórica, que começa em 2001, um superavit de R$ 12,7 bilhões. A meta estimada para esses entes da Federação é de R$ 18,2 bilhões para todo o ano.
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