O dólar comercial fechou em alta de 0,56%, a R$ 2,229 nesta terça-feira, apesar de expectativas positivas sobre a paralisação do governo dos Estados Unidos.
Bolsa e dólar
Alguns investidores dizem acreditar que a paralisação pode obrigar o banco central norte-americano a adotar uma postura mais expansionista para compensar o impacto da interrupção dos gastos públicos.
O tom otimista destas projeções chegou a derrubar a moeda a menos de R$ 2,20. Após atingir este patamar, o dólar voltou a subir, o que pode indicar um novo limite mínimo informal para a cotação.
"Está se caracterizando um piso informal em torno de R$ 2,20. Toda vez que bate nesse patamar, o dólar logo volta a subir", disse o superintendente de câmbio da Advanced Corretora, Reginaldo Siaca, à agência de notícias Reuters.
EUA anima investidores
No início da sessão, o dólar chegou a operar abaixo de R$ 2,20, após a notícia de que o Congresso dos EUA não foi capaz de chegar a um acordo para impedir que o vencimento do orçamento público paralisasse o governo federal.
"Os investidores associaram as notícias dos EUA a um atraso na redução dos estímulos norte-americanos", afirmou o economista-chefe do Espirito Santo Investment Bank, Jankiel Santos, à Reuters.
O debate no Congresso norte-americano deverá se acirrar ainda mais nas próximas semanas, quando republicanos e democratas terão de discutir a elevação do teto da dívida do país para evitar um calote.
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