Quatro milhões de toneladas. Essa é a quantidade, segundo informações da Associação de Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), que o estado deve deixar de colher nesta safra de cana. As chuvas e a geada no final do mês de julho foram as principais causas na queda da produtividade.
Mais de 100 mil hectares de canaviais foram afetados. A maior parte fica na região sul do estado, responsável por 84% da produção. Segundo a Biosul, o reflexo para o plantio da próxima safra será inevitável. Deve haver atraso de pelo menos um mês.
“É o tempo em que nós vamos ter que recompor o canavial, na safra que vem não vamos poder fazer isso porque tivemos problemas com mudas, a oferta de mudas para expansão e renovação é diminuída”, diz Roberto Holanda, presidente da Biosul.
Não é só a produtividade que preocupa. A qualidade industrial da cana também caiu,. O total de sacarose deve baixar de 136 para 127 quilos por tonelada de cana, diferença de 7%. Estimativa é de que as geadas tenham provocado prejuízo de R$ 660 milhões ao setor sucroenergético. Segundo a Biosul, serão necessárias pelo menos duas safras para
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