O governador André Puccinelli (PMDB) anunciou, nesta terça-feira (8), a construção da terceira indústria de papel e celulose em Mato Grosso do Sul. O investimento será de R$ 7 bilhões a R$ 8 bilhões e as obras começam em junho de 2014. O anúncio foi feito no 46º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, que acontece em São Paulo.
O nova indústria será construída em Ribas do Rio Pardo, a 103 quilômetros. Atualmente, o Estado conta com duas mega fábricas de celulose, a Fibria e a Eldorado, em Três Lagoas. Além dessa, que não teve o nome divulgado, segundo o governador, a quarta será a Arauco, do Chile, mas a medida depende da mudança na interpretação da Lei para Estrangeiros, que limita a compra de terras.
“E também existe a negociação de uma empresa com o Governo do Estado para implantar uma fábrica de MDF na região de Três Lagoas”, completou. Em palestra para integrantes de toda a cadeia produtiva da indústria de papel e celulose, André Puccinelli confirmou os projetos de duplicação das plantas da Fibria e Eldorado, que atualmente produzem 1,3 milhão e 1,5 milhão de toneladas, respectivamente.
A expansão desse segmento é um dos resultados concretos da política de diversificação da matriz econômica adotada pela administração e Mato Grosso do Sul a partir de 2007. Aproveitando a localização geografia estratégica, o governo fez o Zoneamento Ecológico-Econômico, promoveu a desburocratização do licenciamento para empreendimentos florestais em terras degradadas, e instituiu o Plano Estadual para o Desenvolvimento Sustentável de Florestas Plantadas.
“Devido a essa política ousada, mais agressiva, e ampliando os incentivos fiscais e tributários que existiam, nos tornamos mais competitivos em alguns setores. Além disso, temos parcerias com a Federação das Indústrias, com o Sebrae, com o Senar [Serviço Nacional de Aprendizagem Rural] e os Municípios para formar mão de obra”, destacou o governador.
Conforme o Governo, em seis anos, a área de florestas plantadas no Estado saltou de 160 mil hectares para 597 mil hectares. A meta é chegar a 1 milhão de hectares. Neste ano, o Estado prevê 100 mil hectares e outros 100 mil hectares em 2014.
“Uma empresa não se instalada em um lugar aonde não se chega e de onde não se sai. Por isso, desde janeiro de 2007 começamos um estudo e elencamos programas para implantar a logística necessária para sermos mais competitivos. Fizemos o MS Forte 1 e agora estamos fazendo o MS Forte 2”, contou. Só a segunda fase do programa prevê investimentos de R$ 3,6 bilhões em infraestrutura e nas áreas social, como educação e saúde.
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