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Adolescência

Pais podem usar redes sociais como ferramenta na educação dos filhos

13 Jan 2014 - 14h58Por Uol

É natural que adolescentes queiram ter um perfil nas redes sociais. Afinal, são raros os que não aderem a pelo menos um dos inúmeros sites espalhados pela internet, ainda mais com o acesso facilitado por tablets e smartphones.

Alguns jovens, porém, ainda não têm maturidade suficiente para ter cadastro em uma rede, pois não têm consciência dos perigos que o compartilhamento de informações representa ou das consequências de falar algo que não deveria. 

Não faltam exemplos de como as informações postadas podem fazer um barulho tremendo e até mudar a vida de alguém, nem sempre para melhor. "Em segundos, pessoas ficam famosas, vídeos tornam-se virais, notícias são divulgadas", diz Felipe Maluf, especialista em gestão de carreira e desenvolvimento de jovens e sócio-fundador da Ycoach – Coaching, Career and More.

Os jovens gostam é exatamente disso: o "imediatismo", como explica a psicóloga Rosana Zanella, organizadora do livro "A Clínica Gestáltica com Adolescentes" (Summus Editorial).  "Eles querem tudo para agora. Então, nada como ter acesso a um número grande de pessoas, ao mesmo tempo e rapidamente", diz.

Para o jovem, essa é uma forma de mostrar quem ele é, "principalmente se o adolescente for tímido", explica a psicoterapeuta de crianças, adultos e casais Blenda Oliveira, doutora em psicologia pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

"Um aparelho colocado entre duas pessoas facilita a comunicação. É claro que os jovens não devem manter contatos apenas nas redes sociais, mas é inegável que elas ajudam o adolescente a 'se soltar'", explica Rosana. 

Sendo assim, é fato que as redes têm muitos atrativos para os jovens. E os pais podem usá-las como ferramenta da educação dos filhos, ficando atentos ao que é postado para orientá-los melhor e se aproximar do universo adolescente.

 

Thinkstock

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Muitos pais de adolescentes enfrentam a preocupação diária em relação ao que eles fazem quando estão longe de sua supervisão. Faça o teste e descubra se seu filho tem dado sinais de que não está contando toda a verdade para você

Devo acompanhar o perfil do meu filho?

As redes sociais são uma maneira de os pais conhecerem um pouco mais sobre os jovens. Não se trata de uma invasão de privacidade, já que tudo que é compartilhado na rede é público, ou de controlar excessivamente a vida deles, mas um meio saber o que pensam, do que gostam, como reagem às notícias mais comentadas, com quem se relacionam. 

"Há uma premissa que traduz essa tendência: 'Você é o que você posta'", diz Maluf. Hoje, é por meio das redes que as pessoas mostram como são, expressam suas ideias, opiniões, gostos musicais, filmes preferidos e lugares que frequentam.

"Alguns pais podem se surpreender positivamente ao visualizar o perfil de seu filho; outras vezes, ao lerem seus posts, podem vir a entender alguns comportamentos dos jovens", diz Rosana.

Por isso, os pais podem, sim, monitorar o que os filhos estão fazendo, quem são seus amigos, qual é sua opinião sobre a escola em que estudam, sobre moda, drogas, relacionamentos, entre outras coisas.

"A rede social é o diário de hoje em dia", diz Blenda. Mas tome cuidado com o que você critica. Os pais não precisam (nem devem) questionar cada mensagem ou imagem publicada, para que os filhos não se sintam controlados demais.

É natural o adolescente reivindicar mais autonomia e por isso passar a se incomodar com certas atitudes dos adultos. Responda às perguntas a seguir e veja se o seu comportamento está envergonhando seu filho | Consultoria: Leo Fraiman, psicólogo e autor de "Meu Filho Chegou à Adolescência, e Agora?"

Riscos

O temor dos pais sobre os perigos as redes sociais apresentam é legítima. "Há riscos já conhecidos à exaustão, especialmente, em relação ao assédio e pessoas mal intencionadas. Além desses, é importante ressaltar os perigos referentes à construção de imagem e reputação das pessoas. De alguma forma, tudo o que é postado fica registrado, seja no perfil ou na mente de quem lê", diz Felipe Maluf.

Para evitar problemas, é bom prestar atenção se o jovem está expondo a vida de forma que possa se prejudicar, como revelar detalhes de sua rotina, opiniões agressivas ou se a roupa que usa é sempre muito chamativa (garotas, por exemplo, adoram mostrar seus figurinos). Tudo isso para evitar da pedofilia ao bullying. Alertar os filhos sobre essa realidade é importante. 

A idade certa

As redes sociais estipulam uma idade mínima para que a pessoa possa fazer parte do site (a do Facebook, por exemplo, é 13 anos), mas é difícil controlar, já que cada membro pode inventar sua data de nascimento e pertencer a qualquer rede que desejar. Cabe aos pais verificar se eles fizeram cadastro em um site para o qual têm ou não idade suficiente. 
 
Apesar disso, outro detalhe deve ser avaliado antes de permitir ou não o cadastro do seu filho: ele já tem maturidade para lidar com uma rede social? Só os pais podem responder a essa questão sobre seus filhos. 

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