Árvore é vida. Com essa filosofia, o município de Jateí mantém um trabalho permanente de arborização, tanto na cidade quanto na zona rural, especialmente no repovoamento das matas ciliares dos rios e córregos.
Para garantir um processo continuado de reflorestamento, Jateí implantou um Sítio-Escola, que foi idealizado e coordenado pelo saudoso Gerson Pereira Dias. No local, um viveiro de mudas fornece a matéria–prima para que a cidade e o campo tenham mais verde, fonte da vida terrestre.
Uma das ações mais recentes do trabalho de plantio e replantio de árvores aconteceu na semana passada, quando foram plantadas espécies nativas na praça central da cidade. São quaresmeiras, pau-brasil, jacarandá, pau-ferro e pau-de-rosas. As espécies se juntaram onde já existem árvores de ipê-rosa, realçando a beleza nativa e proporcionando outros espaços com sombra. Fotos: Elias Ferreira
O plantio priorizou o uso de espécies de ocorrência natural na região, ou seja, plantas nativas, pois Jateí está situado no bioma da mata atlântica. Também foi levado em conta a diversidade de espécies e suas características, como velocidade de crescimento, produção de frutos secos e madeira resistente para evitar quedas, madeiras livres de espinhos e que não produzem substâncias tóxicas, além de promoverem bom efeito estético.
Uma espécie, em especial, foi plantada com um olhar diferente. O plantio de pau-brasil foi feito pelo valor simbólico e histórico, mesmo sendo uma espécie espinhenta. A muda da espécie de pau-de-rosas foi doada pelo comandante do Corpo de Bombeiros de Nova Andradina, Pablo Diego Barros de Jesus.
USO E PRESERVAÇÃO
Ao fazer o plantio, integrantes da equipe pedem para a população ajudar a cuidar, tendo o máximo de respeito com as mudas plantadas, que são frágeis e precisam de atenção até que se estabeleçam.
A equipe lembra que a praça é um espaço público com função social, histórica e cultural, dotada de cobertura vegetal, brinquedos e outros materiais lúdicos, canteiros e bancos. Sua existência em áreas urbanas traz enormes benefícios às pessoas como melhoria da qualidade do ar, formam barreiras para a propagação do som e de poluição, além de promover a estabilidade climática com redução da temperatura e aumento na umidade do ar.
As praças também favorecem o solo, o ciclo hidrológico - mesmo que em pequena escala -, facilitando o escoamento e a absorção das águas pluviais, bem como a melhoria no aspecto da paisagem urbana, no aspecto psicológico (gerando conforto e bem-estar
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