Durando agradece orações, fala sobre Pandemia, política e compromisso com a saúde em Fátima do Sul

FÁTIMA DO SUL - Submetido à cirurgia de urgência (retirada da vesícula) há duas semanas, recupera-se bem em sua residência o Dr. José Durando. Nesta oportunidade agradece aos seus familiares, amigos, conhecidos, pacientes pelas orações e torcida por sua recuperação, informando que retorna às atividades dentro de duas semanas.

 

José Durando agradece também aos funcionários do Hospital do Coração de Dourados/MS pelo ótimo atendimento, ao cirurgião Dr. Guilherme Silva e equipe, pela dedicação e profissionalismo. 

 

Há três semanas cuidando de sua saúde, José Durando preenche seu tempo lendo, assistindo televisão, ouvindo música, estudando temas médicos. No campo político, acompanha a movimentação em Fátima do Sul/MS e no Brasil.

 

Aproveita para reforçar sua posição de, no retorno das atividades, engrossar a frente de oposição à administração Ilda Machado, hoje com três pré-candidatos: Professor Geraldo (PT); Vereador Pieretti (DEM); e Engenheiro Dirceu Deguti (MDB). 

 

Como médico, lamenta profundamente as posições do presidente Bolsonaro no enfrentamento da crise sanitária, que fogem da decência e da humanidade, mostrando-se autoritário, desumano e antiético.

 

 

1 – A comunidade científica mundial prega o isolamento social como a maior arma para enfrentar a pandemia. Bolsonaro vai contra ao isolamento social, não usa máscara, promove aglomerações e ainda chama de “gripezinha”;

 

2 – Com mais de 37 mil mortos pela COVID-19, em sua maioria pobres e negros, Bolsonaro apenas diz que “é o destino de todos nós”;

 

3 – Há poucos dias disse que “posso estar enganado, mas pelo que sei não tem faltado UTI e respirador”, quando há grande número de doentes nas filas dos hospitais;

 

4 – Demitiu dois Ministros da Saúde em plena pandemia e ainda não nomeou titular, o que em muito dificulta as ações para enfrentar a crise;

 

5 – O Ministro interino da saúde, um general, há quase um mês não participa das entrevistas coletivas do ministério;

 

6 – Por ordem de Bolsonaro, o Ministério da Saúde está atrasando a divulgação dos números da pandemia, exclusivamente “para não permitir que o Jornal Nacional noticie”, o que também dificulta o enfrentamento da COVID-19;

 

7 – O mundo todo vê com perplexidade a política de Bolsonaro na pandemia, incluindo ai o presidente Donald Trump, que declarou que os Estados Unidos poderiam ter até dois milhões de mortos se seguissem a conduta de Bolsonaro;

 

8 – Sem fundamento científico comprovado, Bolsonaro insistiu no uso do medicamento Cloroquina, inclusive fazendo piada sobre o tema;

 

9 – No mundo todo, os Presidentes ou Primeiros Ministros estão à frente das ações, entrevistas, juntos da população. Aqui, o Presidente não se compadece diante do número de doentes e mortos e coloca seus serviçais para tentar esconder os verdadeiros números da pandemia; e

 

10 – No Brasil, já tivemos, por alguns dias, cerca de um óbito por minuto pela COVID-19, o que só não é pior pelas ações dos Governadores, Secretários de Saúde, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Na condição de médico e cidadão, encerrando a entrevista, José Durando diz: “Passei por um momento difícil, onde confesso, tive muito medo de morrer. Espero que esta experiência me torne um ser humano melhor. Reitero meu compromisso com uma saúde pública de qualidade, com a luta por uma sociedade mais justa, fraterna, solidária e antirracista, profundamente comprometido com os valores democráticos”.

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