A invasão do pelotão da Polícia Militar do município de Antônio João, registrada na madrugada do dia 30 de novembro, apontou a fragilidade na estrutura de segurança de alguns municípios do interior do Estado.
No a ação que aconteceu no município localizado na região de fronteira, criminosos roubaram armas, fizeram policiais reféns, e tentaram ainda explodir e furtar dinheiro de caixas eletrônicos de uma agência bancária.
O grupo de criminosos, que seria formado por 15 pessoas, conforme as informações apuradas e divulgadas pelo Comando da Polícia Militar no Estado, roubou um fuzil, uma espingarda calibre 12, duas pistolas .40, dois coletes à prova de balas e celulares.
Segundo informações repassadas ao Dourados News por policiais que preferiram não se identificar, a estrutura de segurança de Antônio João é carente. O efetivo de apenas quatro policiais civis se reveza em plantões de 48h, e trabalha em um prédio em condições precárias, ao fundo das instalações da Polícia Militar.
O delegado que seria o responsável pela delegacia da cidade seria titular em Ponta Porã, e também trabalharia em regime de revezamento, comparecendo à Antônio João uma vez por semana. (Foto: Ademir Almeida)
Na sexta-feira (29), um dia antes da invasão ao Pelotão, havia chegado ao município uma nova viatura para a Polícia Militar, e outra para a Civil. A delegacia, inclusive, teria ficado dois meses com a única viatura disponível ‘arriada’ e fora de operação.
Os policiais dizem se sentir “vulneráveis” por conta da pouca estrutura, e o reflexo disso seria a ação da quadrilha, que terminou com a fuga dos criminosos depois de troca de tiros na agência bancária onde o grupo ainda teria tentado, por duas vezes, explodir os caixas eletrônicos. Nenhum dos integrantes da quadrilha ainda foi identificado ou preso, e o caso está sob investigação.
Na quarta-feira (4) equipes do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) foram enviadas para a região, conforme publicado no Dourados News. Segundo informações do comando da PM, os policiais vão apurar o fato e permanecem na cidade por período indeterminado.
Sem contato
Procurada pela reportagem do Dourados News ontem (5), a assessoria de comunicação da Sejusp/MS (Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul) não retornou o pedido para esclarecimentos sobre as informações de estrutura precária no município de Antônio João até a publicação desta notícia.
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