A greve dos funcionários dos Correios e Telégrafos em Mato Grosso do Sul completa 16 dias, nesta quinta-feira (3). O secretário-geral do sindicato da categoria (Sintect), Alexandre Takashi, disse ao G1 que cerca de 60% dos carteiros aderiram à paralisação em Campo Grande.
Ainda segundo Takashi, a greve deve durar até que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgue o dissídio coletivo da categoria. A sessão está marcada para a próxima terça-feira (8). A data foi agendada após a empresa rejeitar a contraproposta da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Fentect), aprovada pela categoria em assembleia realizada na última quinta-feira (26).
Em Campo Grande, os trabalhadores protestam em frente à agência central, localizada na esquina da avenida Calógeras com a rua Dom Aquino. Segundo o Sintect, funcionários das cidades de Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Camapuã, Itaquiraí, Iguatemi, Itaporã, Rio Brilhante, Glória de Dourados, Nova Andradina, Paranhos, Paraíso das Águas e Ponta Porã também aderiram à greve.
Outro lado
Conforme posicionamento repassado ao G1 na quarta-feira (2), a assessoria dos Correios admitiu ter recebido, na sexta, a contraproposta enviada por uma parte dos representantes da Fentect. No entanto, afirma que o impacto da contraproposta “praticamente dobraria o custo da proposta já aprovada por sete sindicatos”, sendo rejeitada e informada a decisão à Fentect no mesmo dia.
“A citada contraproposta foi respondida na segunda-feira (30) à Fentect, dando conta que o assunto encontra-se no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho - TST, aguardando o julgamento do dissídio para os próximos dias”, disse a empresa, acrescentando que vai aguardar o julgamento do dissídio para “dar fiel cumprimento às decisões que forem emanadas” pelo tribunal.
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