O nível de desigualdade social em Mato Grosso do Sul caiu entre os anos de 2011 e 2012, conforme levantamento da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A queda foi de apenas 7 décimos, mas representa melhora na qualidade de vida. O Índice de Gini, como é chamado, era de 0,485 há dois anos. Já no ano passado, foi de 0,478. Quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade.
A mesma pesquisa mostrou também que houve aumento no rendimento per capita tanto de homens quanto de mulheres em todo o Estado, mas a diferença salarial entre os dois gêneros ainda é grande. Em 2011, a média salarial masculina era de R$ 1.789, mas cresceu 5,5%, alcançando R$ 1.888 em 2012. Já a média salarial feminina era de R$ 1.255 há dois anos e passou para R$ 1.294 há um ano.
O crescimento foi de 3,1%. A diferença entre o rendimento de homens e mulheres chega a 68%. A média salarial de ambos, se comparada com a do restante do Brasil, é a 6ª maior, perdendo para o Distrito Federal e os Estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Há dois anos morando em uma das casas populares entregues no bairro Dom Antônio Barbosa, o catador de materiais recicláveis José Guilherme Ferreira, 44 anos, diz que pouca coisa mudou em seu rendimento ou qualidade de vida nesse período. Ele afirma que os serviços de água, esgoto, iluminação pública e telefone estão presentes no bairro desde a inauguração das moradias.
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