O município de Bonito bateu outros sete destinos potenciais por ter o maior turismo responsável do mundo. Agora, diante da repercussão, com o prêmio World Responsible Tourism Awards no dia 6 deste mês em Londres, durante o World Travel Market (WTM), o desafio é manter este status e estar preparado para receber mais visitantes. Aproveita e confira os pacotes de turismo e hospedagens no Bonito Informa para a Capital do Ecoturismo Brasileiro, Bonito, MS.
A Secretaria Municipal de Turismo realiza um trabalho intenso, em parceria com o poder público e a iniciativa privada, para atender a demanda de visitantes aliada à regulamentação do turismo ecológico.
Dados apontam que 190 mil turistas visitaram a cidade em 2012, 6% a mais do que no ano anterior. Neste ano, até o mês de outubro, as visitações já atingiram este número, e a expectativa é fechar o ano com 200 mil visitantes. Conforme a secretária de Turismo de Bonito, Juliane Salvadori, não há um estudo preciso, mas o número de turistas pode facilmente chegar a 300 mil nos próximos anos.
As normas para visitação dos pontos turísticos são rígidas para evitar a degradação do ecossistema local. O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) regulamenta a quantidade máxima de turistas permitido, além de vistoriar e certificar propriedades privadas que oferecem passeios.

A Gruta do Lago Azul, por exemplo, é administrada pela prefeitura e recebe, no máximo, 350 visitantes por dia. Mesmo caso dos balneários, cuja lotação é mil pessoas. As demais atrações turísticas, apesar de oferecidas em fazendas ou espaços privados também têm regras – as flutuações variam de 140 a 160 turistas por dia.
“E todo ano as autorizações precisam ser revalidadas, e o número de visitantes pode diminuir se for constatado qualquer tipo de dano ambiental”, acrescenta Salvadori.
A estratégia da secretaria de Turismo de Bonito inclui não só divulgar a imagem da cidade para o mundo, mas garantir a preservação do ecossistema natural. “Nós tentamos diluir a quantidade de turistas da alta temporada para baixa, por meio de campanhas e estímulo à promoções”, explica a secretária.

Rede de hotéis – Ainda segundo a secretária, os 300 mil turistas esperados para os próximos anos não terão, a curto prazo, novos hotéis na cidade. “Por enquanto, não existe previsão de nenhum empreendimento novo a ser instalado”, explica.
Por ora, quem for se hospedar em Bonito tem à disposição 4.319 leitos divididos em 68 hotéis. Fora da rede hoteleira, existe a hospedagem alternativa, já tradicional na cidade - na altíssima temporada, como Carnaval, Reveillón e no Festival de Inverno, muitos moradores alugam as casas para turistas. No entanto, não há estimativa de quantas hospedarias ficam disponíveis, mesmo porque, o dado pode variar conforme o número de bonitenses dispostos a ceder a casa para aluguel, argumenta Salvadori.
Outra estratégia é a região pantaneira da Serra da Bodoquena como um todo, e não só Bonito. “Muita gente conhece a cidade, faz os passeios, mas fica hospedado nas cidades próximas, como Jardim e Guia Lopes, que também são fortes no turismo ecológico”, afirma.
Infraestrutura – Outros aspectos positivos que mostram que Bonito dá conta da demanda de turistas é a infra-estrutura. Na parte logística, a pavimentação de uma das principais rotas turísticas, a MS-178, que interliga a região do Pantanal, entre Bonito e Bodoquena, foi entregue este ano pelo governo do Estado.
Para receber os visitantes, 60 guias de turismo, todos bi ou trilíngues atuam na cidade.
Hoje o aeroporto de Bonito está habilitado para receber até cinco vôos semanais – dois regulares, que partem de Campinas e São Paulo, e três charters (fretados). A pista de pouso tem dois Km de extensão por 30 metros de largura, e comporta pouso e decolagem de aeronaves de grande porte.
Toda a cidade possui rede de esgoto e água encanada, devido aos investimentos em saneamento básico, com mais três estações de tratamento de esgoto na cidade.
Preço – O preço da viagem para Bonito pode ser um pouco salgado. Hoje, é possível encontrar pacotes mais baratos para destinos no Nordeste do Brasil ou até mesmo para o exterior. O pacote para uma pessoa passar cinco dias na cidade custa, em média, R$ 2.440, na baixa temporada. O preço inclui traslado (saindo de Campo Grande), três passeios – Gruta do Lago Azul, passeio de bote no rio Formoso, e visita à estância Mimosa, com trilhas e cachoeiras – e hospedagem em hotel três estrelas, com café da manhã.
Nas mesmas condições, é possível viajar para Buenos Aires, na Argentina, R$ 2.092, com passagens aéreas inclusas. Ou seja, Bonito acaba saindo 19% mais caro.
Outro destino procurado pelos preços atrativos é Punta Cana, região do Caribe. O pacote all inclusive, inclusive open bar, sai por R$ 2.499.
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