O Zoneamento Agrícola de Risco Climático, coordenado pela SPA (Secretaria de Política Agrícola) do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), cresceu 85% de 2003 a 2006. O número de zoneamentos aumentou de 118 para 220 e já beneficia 16 culturas em praticamente todos os estados brasileiros. O instrumento é considerado de fundamental importância para promover o sucesso da atividade agrícola no Brasil, pois indica as localidades e períodos mais propícios para o plantio das culturas contempladas com o estudo de diversas espécies.
“A ferramenta contribui para a minimização de riscos no agronegócio”, destaca Francisco José Mitidieri, coordenador-geral de Zoneamento Agropecuário da SPA. Diferentemente de outros zoneamentos existentes, elaborados com base apenas nos conceitos de potencialidade e aptidão, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático do MAPA, além das variáveis de solo, clima e planta, aplica funções matemáticas e estatísticas.
Os estudos são elaborados por estado, e levam em conta séries agroclimáticas históricas de no mínimo 15 anos, correlacionando o ciclo das cultivares ao tipo de solo e sua capacidade de retenção de água. O objetivo é minimizar a chance de que as adversidades climáticas coincidam com a fase mais sensível das culturas. “Seguindo seus indicativos, existe a probabilidade de ocorrerem 8 anos favoráveis à obtenção de boas safras, em um horizonte de 10 anos”, destaca Mitidieri.
Hoje, as culturas que possuem zoneamento agrícola são: algodão, arroz, banana, café, caju, cevada, feijão, feijão caupi, mamona, mandioca, maçã, milho, soja, sorgo, trigo e uva.
O Zoneamento também orienta o crédito oficial e os seguros privado e público (Proagro). Isto é, o governo só permite o enquadramento de empreendimentos com custeio agrícola no Proagro, bem como possibilita o benefício de subvenção ao prêmio do seguro rural privado, para os agricultores que estiverem seguindo as indicações do zoneamento agrícola de risco climático.
Mídia MAx
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