A visita do papa Bento 16 ao Brasil vai mobilizar uma força de segurança composta por pelo menos 7.000 homens, entre militares, policiais e bombeiros. O número corresponde, por exemplo, a mais do que o dobro dos 3.200 homens acionados durante a visita ao Brasil, no mês passado, do presidente dos EUA, George W. Bush.
Bento 16 chega a São Paulo no dia 9 de maio. No dia 11, segue para Aparecida (167 km de São Paulo), onde fica até o dia 13 para a abertura da Quinta Conferencia Geral do Celam (Conselho Episcopal Latino-Americano). Em cada uma das cidades haverá cerca de 3.500 homens para a segurança do papa e de sua comitiva.
A expectativa é que a visita do pontífice mobilize mais de 1 milhão de fiéis. São esperadas, por exemplo, cerca de 400 mil pessoas apenas para a missa que Bento 16 celebrará na basílica de Nossa Senhora Aparecida, marcada para o dia 13.
De acordo com o coronel César Augusto Moura, chefe da comunicação social do Comando Militar do Sudeste, responsável pela segurança de Bento 16 em São Paulo, a visita do papa requer um efetivo maior por causa da quantidade de fiéis que mobilizará.
Dos cerca de 7.000 homens destacados para a operação, 3.000 serão do Exército. Eles estarão armados com fuzis, pistolas e armas não-letais, como bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.
O Exército será responsável pela segurança nas vias e locais percorridos pelo papa. A segurança pessoal de Bento 16 vai ser feita por homens do próprio Vaticano e por policiais federais brasileiros.
Moura apontou que a maior preocupação da equipe que coordena o esquema de segurança para a visita do papa está no deslocamento do pontífice pelas ruas de São Paulo.
Segundo ele, algumas ruas serão fechadas temporariamente para a passagem do papa, como ocorreu na visita de George W. Bush.
Folha Online
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