O risco de se desenvolver a macroglobulinemia primária, uma forma rara de linfoma, alcançou 300%, avaliaram os cientistas do Instituto Americano do Câncer (NCI, sigla em inglês) e do Baylor College de Medicina, no Texas (sul), cujos trabalhos aparecem publicados na edição de quarta-feira do Journal of the American Medical Association (Jama).
Os especialistas analisaram os históricos médicos de mais de 700.000 pessoas tratadas em hospitais de ex-combatentes nos EUA entre 1996 e 2004. A maior parte era de homens (97%), a maioria de brancos, com idade média de 52 anos.
De todos estes pacientes, 146.394 foram diagnosticados com uma infecção do vírus da hepatite C, enquanto que 572.293 não tinham sido infectados.
Os autores do estudo encontraram um risco maior de linfoma entre os infectados ao curso de cinco anos.
"Trata-se de um dos estudos mais vastos realizados até hoje para avaliar o vínculo entre a infecção pelo vírus da hepatite C e os cânceres linfáticos", disse o doutor John Niederhuber, diretor do NCI.
"Como a precaução ou as causas dos linfomas permanecem amplamente desconhecidas, estabelecer os fatores que contribuem para seu desenvolvimento é o primeiro passo para encontrarmos meios de reduzir sua incidência e mortalidade", afirmou.
A hepatite C é uma inflamação do fígado, que pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado, e o vírus responsável pela doença é transmitido por contato direto com os fluidos das pessoas infectadas. As principais formas de transmissão são as relações sexuais sem proteção e o compartilhamento de seringas.
Segundo o doutor Eric Engels, um dos cientistas do NCI participantes do estudo, "é preciso fazer mais pesquisas para esclarecer o vínculo entre a infecção do vírus da hepatite C e os linfomas".
Mais de 4,1 milhões de pessoas estão infectadas com o vírus causador da doença nos Estados Unidos, o que corresponde a 1,6% da população.
Estimativas indicam que 71.380 americanos serão diagnosticados com câncer do sistema linfático em 2007, dos quais 19.730 morrerão.
Terra
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