Preso na penitenciária federal de Campo Grande (MS), acusado de envolvimento com a milícia, o vereador licenciado Cristiano Girão (PMN) está a um passo de ser expulso do Corpo de Bombeiros. A Corregedoria Geral Unificada (CGU) da Secretaria de Segurança recomendou, na terça-feira, que o sargento fosse excluído da corporação. Agora, cabe ao comandante-geral dos Bombeiros decidir se acata ou não o parecer da CGU.
A notícia foi recebida com insatisfação pela defensora do parlamentar. A advogada Regina Notini ressaltou que Girão ainda é sargento dos Bombeiros.
"Não foi publicado qualquer ato de expulsão contra ele no boletim dos Bombeiros. Ele sequer foi intimado pela CGU para prestar esclarecimento sobre o caso", indignou-se. Enquanto ainda é integrante da corporação, o sargento recebe um salário mensal de R$ 850.
Os vencimentos de R$ 9,2 mil para exercer o cargo de vereador estão suspensos. Para tentar evitar sua cassação, o parlamentar pediu uma licença não remunerada de 120 dias. Com isso, ele deixa de receber pela Câmara, mas ainda tem o direito a uma verba parlamentar de R$ 120 mil mensais destinada ao seu gabinete. Girão foi preso dentro da Câmara Municipal em dezembro do ano passado pela Corregedoria da Polícia Civil.
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