O velório de Raimundo Bezerra de Sousa, de 61 anos, foi interrompido após a viuva do falecido ter afirmado que o homem teria apertado a mão dela.
Testemunhas afirmaram também que o corpo teria transpirado e se mexido dentro do caixão.
Inconformados, os familiares de Sousa retiraram o corpo dele do caixão e levaram-no ao Hospital Municipal Antônio Ribeiro da Silva, em São Luís do Curu, para que o corpo se submetesse à uma nova avaliação.
Segundo o hospital, não foram detectados sinais vitais pela equipe médica e o corpo liberado para enterro. Após, o vai-e-vem, o corpo de Sousa foi enterrado no cemitério municipal de São Luís do Curu, por volta das 18h.
O professor de medicina legal da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), George Sanguinetti, afirma que é impossível se tratar de um caso de catalepsia.
Ele destaca, neste caso, que o corpo foi examinado por três vezes para detectar a morte real e a morte aparente. Para o médico legista, neste caso, pode ter ocorrido espasmos cadavéricos com contratura muscular de membros, e o "lado afetivo da família do falecido acreditou na possibilidade de ele estar vivo." "Há fenômenos que fazem parte da realidade de morte que podem confundir as pessoas. A
pós a morte, nem todas as células morrem imediatamente. Por exemplo: a barba pode crescer, por até seis horas, o sistema digestivo continuar funcionando por até uma hora", explica Sanguinetti, destacando que, além disso, há espamos cadavéricos.
Raimundo estava preso na cadeia de Trairi, onde teria passado mal. Internado no hospital de Itapipoca (CE), faleceu às 22h do dia (15/08).
O caso aconteceu na última sexta-feira (16/08/2019), em São Luís do Curu (CE).
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar