Nenhuma das 16 capitais do País, a partir de Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), registrou, no primeiro semestre de 2004, variação acumulada negativa. As menores elevações, entre janeiro e junho, ocorreram em capitais localizadas no Nordeste: Aracaju (0,25%); Recife (2,00%); João Pessoa (3,93%) e Salvador (4,30%). Por outro lado, em três localidades a alta acumulada supera 10,0%: Belo Horizonte (10,31%); Florianópolis (10,75%) e Vitória (13,58%).
Em doze meses - entre julho de 2003 e junho de 2004 - quatro cidades (as mesmas que registraram as menores variações neste ano) apresentaram redução em seus preços no período: Aracaju (-8,71%), Recife (-6,72%), Salvador (-2,91%) e João Pessoa (-1,36%). Os maiores aumentos, em um ano, foram apurados em Belo Horizonte (9,08%), Porto Alegre (9,00%), Curitiba (8,76%) e Rio de Janeiro (8,65%).
Cesta em junho
Os aumentos mais significativos em junho foram apurados em Vitória (7,34%), Rio de Janeiro (6,32%) e Florianópolis (4,82%). Apesar de ter um aumento bem menos expressivo, Porto Alegre - onde a cesta subiu 1,05% - continuou a registrar o maior custo para o conjunto de alimentos básicos: R$ 183,08, quase R$ 9,00 a mais que o apurado de São Paulo (R$ 174,90), a cidade com o segundo maior valor. No Rio de Janeiro, a forte elevação fez com que os gêneros essenciais custassem R$ 170,92, a terceira mais cara.
O custo da cesta de alimentos básicos, na capital paulista, ficou em R$ 174,90, com alta de 3,69%, em junho. Neste ano, a elevação chega a 6,14%, e em comparação com junho de 2003, registra elevação de 3,36%.
Apenas três cidades, todas do Nordeste, registraram, em junho, retração no custo do conjunto de gêneros essenciais. As quedas ocorreram em João Pessoa (-3,38%), Salvador (-1,80%) e Recife (-0,66%). As três localidades com recuo no valor da cesta apresentaram também os menores custos: Recife (R$ 132,30), João Pessoa (R$ 133,10) e Salvador (R$ 136,09).
Levando em conta a cesta básica da capital mais cara - Porto Alegre, pelo segundo mês consecutivo - e tomando por base o preceito constitucional que determina que o salário mínimo deve ser suficiente para manter uma família (dois adultos e duas crianças), suprindo suas necessidades de alimentação, moradia, educação, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência social, o Diesse estima que o salário mínimo necessário seria, em junho, R$ 1.538,06. Este valor corresponde a 5,9 vezes o mínimo vigente, de R$ 260,00. Tanto em maio último, como em junho de 2003, o salário mínimo necessário também correspondia a 5,9 vezes o mínimo vigente. Em maio essa relação foi obtida com um salário mínimo necessário de R$ 1.522,01, enquanto em junho de 2003 o cálculo considera o valor estimado de R$ 1.478,16 e o mínimo então vigente de R$ 240,00.
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