O índice levou em conta o esforço e os resultados das empresas em pesquisa e desenvolvimento, comparando seus números com a média do setor em que atuam.
Os setores industriais foram divididos em quatro grupos, de acordo com a intensidade tecnológica: alta, média-alta, média-baixa e baixa. As três primeiras colocadas no grupo de alta tecnologia foram a Delphi, a Embraer e a Marcopolo.
"A Delphi tem indicadores de inovação muito acima da média setorial", explica Ruy Quadros, do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um dos pesquisadores do Projeto IBI. "Uma empresa como a Embraer acaba sendo um pouco punida pela metodologia, pois tem um peso setorial muito grande."
A Delphi tem dois centros de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, em São Caetano e Piracicaba (SP). "No mundo, registramos duas patentes por dia", diz João Veloso Jr., coordenador de comunicação da empresa. "No Brasil, depositamos pelo menos cinco patentes no ano passado."
O Brasil é considerado pela empresa centro de competência mundial em diesel, biodiesel e álcool. O último produto a sair dos laboratórios brasileiros foi a moto bicombustível. "A nova patente que estamos correndo atrás é o motor flex com partida a frio", diz Veloso.
"Nos próximos meses devemos chegar a um sistema com partida a 15 graus abaixo de zero sem gasolina." O objetivo é atender ao mercado externo.
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