Em declarações aos jornalistas depois da reunião, que ocorreu na área protegida conhecida como Zona Verde, Blair disse que todos concordaram que é necessário um acordo que coloque todos num caminho em comum.
Esse pacto de união nacional deve ser reconhecido tanto dentro do país árabe como por seus vizinhos, que devem respeitar "os desejos" do povo iraquiano, o único que pode decidir sobre seu futuro, afirmou.
"Há fatos que ocorrem em diferentes partes do Iraque que nos dão motivos para esperança, para a perspectiva de reconciliação entre o povo, mas é importante que continuemos tomando todas as medidas necessárias contra a Al Qaeda ou qualquer um que use a violência e o terrorismo para frustrar o progresso neste país", advertiu.
O chefe do governo britânico, que disse não se arrepender "em absoluto" de ter apoiado a deposição do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein com a invasão em 2003, insistiu em que, apesar da violência, o Iraque fez muitos progressos.
"A situação de segurança continua sendo difícil, mas, por outro lado, há claros sinais de progresso e mudança", disse.
Blair aterrissou neste sábado no aeroporto internacional de Bagdá, em sua sétima e última viagem ao país árabe antes de deixar o Executivo, em 27 de junho, após dez anos no poder.
Após saudar membros das Forças Armadas britânicas, o premiê , que será substituído pelo ministro das Economia Gordon Brown, se reuniu com os responsáveis do governo iraquiano, pouco depois de a Zona Verde ser alvo de um ataque com morteiro.
Blair descartou que esse ataque tenha sido destinado contra ele, e lembrou que "há ataques com morteiro e atentados terroristas todos os dias" no país. "A questão é o que vamos fazer frente a estes ataques", disse na entrevista coletiva.
"Não devemos ceder. O propósito destes ataques, dos atentados suicidas, dos morteiros, é que vocês (a imprensa) não informem sobre nada mais que isso, e não falem do progresso que está acontecendo".
Blair, cujo legado político ficou marcado pelo desastre da Guerra do Iraque, tem interesse em destacar em sua última visita ao país que, à margem dos episódios de violência, houve progressos na democracia.
Estadão
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