Um suposto atentado terrorista atingiu a Embaixada dos EUA em Atenas nesta sexta-feira, danificando a fachada do edifício, sem deixar vítimas. A ação faz crescer o receio em torno da retomada das atividades de extremistas de esquerda no país.
Policiais cercaram as ruas em torno do prédio após a explosão, ocorrida por volta das 6h (1h de Brasília). Um foguete atingiu o 1º andar do edifício, quebrando vidros de prédios vizinhos.
"Foi um ato de terrorismo. Não sabemos de quem partiu", afirmou o chefe de polícia Asimakis Golfis. "Havia um projétil que explodiu nos banheiros do prédio e foi disparado do nível da rua".
Autoridades da Embaixada confirmaram que uma explosão atingiu o local, dizendo que a ação não deixou feridos.
Segundo o embaixador dos EUA, Charles Ries, os danos foram "pequenos".
"Não há justificativa para tal ato de violência (...) A embaixada estava ocupada no momento do ataque, mas ninguém se feriu", afirmou. Segundo ele, não houve aviso de ataque.
"Estamos tratando o incidente como um ataque sério, que está sendo investigado", afirmou.
O ministro de ordem pública Vyron Polydoras afirmou que a Grécia "condena veementemente" o ataque ao prédio fortemente vigiado da Embaixada.
"Nós acreditamos que se trata de um ato simbólico", afirmou. "É uma tentativa de prejudicar as relações internacionais do país".
Telefonema
Segundo o ministro grego de ordem pública, a polícia investiga a autenticidade dos telefonemas reivindicando a autoria do ataque em nome de um grupo extremista de esquerda.
"Houve um ou dos telefonemas, de interlocutores anônimos, que reivindicavam a autoria para a Luta Revolucionária" , afirmou Polydoras.
Segundo ele, as ligações foram feitas para uma empresa de segurança privada.
A Luta Revolucionária assumiu a autoria de um ataque a bomba ocorrido em 2006 contra o ministro da Cultura Giorgos Voulgarakis, no qual ninguém ficou ferido.
Autoridades vasculham prédios de apartamento próximos da embaixada e um hospital da região para recolher evidências.
"Às 5h58, uma explosão causada por um foguete causou danos de pequena proporção na fachada do prédio (...). A polícia trabalha ao lado das autoridades da embaixada", diz um comunicado da polícia grega.
Visita
A ministra grega de Relações Exteriores, Dora Bakoyannis, visitou a Embaixada após o ataque.
"Vim até aqui para expressar minha solidariedade ao povo grego após esse ato deplorável", afirmou ela. "No passado, tais ações tiveram um alto custo --moral, financeiro e diplomático-- para a Grécia. O governo está determinado a realizar todos os esforços possíveis para não permitir que ações deste tipo voltem a ocorrer".
Um porta-voz do Departamento de Estado confirmou que a ação não deixou feridos.
"Não há feridos em nenhum grau", disse Kurtis Cooper. "A embaixada ficará fechada hoje".
Ataques
Foi o maior ataque contra um alvo americano realizado na Grécia em mais de uma década, desde a prisão de membros do grupo extremista 17 de Novembro. Em 2003, 14 membros do grupo esquerdista foram condenados pela morte de 23 pessoas -- entre elas, autoridades britânicas e turcas -- e por dezenas de ataques com bombas.
O grupo foi acusado pelas mortes de 23 pessoas --incluindo cidadãos americanos, britânicos e turcos-- em dezenas de ataques a bomba.
Em 1996, o grupo 17 de Novembro realizou um ataque similar ao de hoje contra a Embaixada americana, causando danos pequenos e sem deixar vítimas.
Vários grupos terroristas foram criados desde a prisão de elementos da organização.
Os grupos Luta Revolucionária e Ação pela Revolução Popular foram apontados como responsáveis por ataques contra três ministérios de governo, em 2005.
Policiais cercaram as ruas em torno do prédio após a explosão, ocorrida por volta das 6h (1h de Brasília). Um foguete atingiu o 1º andar do edifício, quebrando vidros de prédios vizinhos.
"Foi um ato de terrorismo. Não sabemos de quem partiu", afirmou o chefe de polícia Asimakis Golfis. "Havia um projétil que explodiu nos banheiros do prédio e foi disparado do nível da rua".
Autoridades da Embaixada confirmaram que uma explosão atingiu o local, dizendo que a ação não deixou feridos.
Segundo o embaixador dos EUA, Charles Ries, os danos foram "pequenos".
"Não há justificativa para tal ato de violência (...) A embaixada estava ocupada no momento do ataque, mas ninguém se feriu", afirmou. Segundo ele, não houve aviso de ataque.
"Estamos tratando o incidente como um ataque sério, que está sendo investigado", afirmou.
O ministro de ordem pública Vyron Polydoras afirmou que a Grécia "condena veementemente" o ataque ao prédio fortemente vigiado da Embaixada.
"Nós acreditamos que se trata de um ato simbólico", afirmou. "É uma tentativa de prejudicar as relações internacionais do país".
Telefonema
Segundo o ministro grego de ordem pública, a polícia investiga a autenticidade dos telefonemas reivindicando a autoria do ataque em nome de um grupo extremista de esquerda.
"Houve um ou dos telefonemas, de interlocutores anônimos, que reivindicavam a autoria para a Luta Revolucionária" , afirmou Polydoras.
Segundo ele, as ligações foram feitas para uma empresa de segurança privada.
A Luta Revolucionária assumiu a autoria de um ataque a bomba ocorrido em 2006 contra o ministro da Cultura Giorgos Voulgarakis, no qual ninguém ficou ferido.
Autoridades vasculham prédios de apartamento próximos da embaixada e um hospital da região para recolher evidências.
"Às 5h58, uma explosão causada por um foguete causou danos de pequena proporção na fachada do prédio (...). A polícia trabalha ao lado das autoridades da embaixada", diz um comunicado da polícia grega.
Visita
A ministra grega de Relações Exteriores, Dora Bakoyannis, visitou a Embaixada após o ataque.
"Vim até aqui para expressar minha solidariedade ao povo grego após esse ato deplorável", afirmou ela. "No passado, tais ações tiveram um alto custo --moral, financeiro e diplomático-- para a Grécia. O governo está determinado a realizar todos os esforços possíveis para não permitir que ações deste tipo voltem a ocorrer".
Um porta-voz do Departamento de Estado confirmou que a ação não deixou feridos.
"Não há feridos em nenhum grau", disse Kurtis Cooper. "A embaixada ficará fechada hoje".
Ataques
Foi o maior ataque contra um alvo americano realizado na Grécia em mais de uma década, desde a prisão de membros do grupo extremista 17 de Novembro. Em 2003, 14 membros do grupo esquerdista foram condenados pela morte de 23 pessoas -- entre elas, autoridades britânicas e turcas -- e por dezenas de ataques com bombas.
O grupo foi acusado pelas mortes de 23 pessoas --incluindo cidadãos americanos, britânicos e turcos-- em dezenas de ataques a bomba.
Em 1996, o grupo 17 de Novembro realizou um ataque similar ao de hoje contra a Embaixada americana, causando danos pequenos e sem deixar vítimas.
Vários grupos terroristas foram criados desde a prisão de elementos da organização.
Os grupos Luta Revolucionária e Ação pela Revolução Popular foram apontados como responsáveis por ataques contra três ministérios de governo, em 2005.
Folha
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