Em um julgamento que durou cerca de nove horas, o médico Paulo Forte foi suspenso do futebol por quatro anos e o presidente do clube, Nairo Ferreira de Souza, por dois. Além da perda de pontos, o São Caetano também sofrerá multa de R$ 50 mil, que podem ser doados à família de Serginho.
A decisão foi tomada por unanimidade pela comissão julgadora, formada por quatro analistas. A decisão é em primeira instância. O São Caetano tem até 72 horas para recorrer, e o julgamento definitivo deve ocorrer na próxima segunda-feira.
Em sua defesa, o São Caetano levou três testemunhas: dois médicos e o jogador da equipe Lúcio Flávio.
O julgamento teve início por volta das 18h, na sede do STJD, no Rio de Janeiro, e se estendeu até por volta das 2h30, com depoimentos de todos os envolvidos no caso.
Paulo Forte disse que não foi comunicado pelo Incor-SP de que Serginho corria risco de morrer se continuasse jogando futebol. Os médicos do hospital teriam chegado a essa conclusão após exames realizados pelo zagueiro em fevereiro e alegam que informaram todos os riscos aos responsáveis, inclusive ao próprio atleta.
A morte do zagueiro Serginho também está sendo julgada criminalmente. As investigações já foram concluídas, e Nairo Ferreira e Paulo Forte podem ser indiciados por homicídio doloso (com intenção).
Terra Redação
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