governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou que a sociedade poderia ser mais tolerante com o uso de determinados tipos de drogas, como a maconha, mas em circunstâncias diferentes das atuais e somente depois de estudos que avaliassem as conseqüências de uma eventual liberação.
A posição foi manifestada durante resposta à pergunta de um estudante, depois de uma aula magna na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O tema da palestra era Universidade e o Futuro da República.
Inicialmente, Tarso ressaltou que não defende a descriminalização do uso de drogas, mas admitiu a hipótese de alguma liberalidade mediante determinadas circunstâncias.
“Se a gente pudesse regular a questão da droga de forma que ela não fosse um componente econômico dessa decadência civilizatória, vamos chamar assim, eu não vejo problema de que ela pudesse ser liberada em circunstâncias muito específicas”, argumentou.
“As pessoas terem tolerância com a Cannabis Sativa é diferente do que com a heroína. Eu nunca vi alguém matar por ter fumado um cigarro de maconha”, disse. “Acho que tem de fazer uma distinção científica sobre o que é comprometedor efetivamente à saúde e à sanidade mental para trabalhar essa questão de maneira equilibrada.
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