As cidades de Teresópolis e Petrópolis registraram mais mortes nesta segunda-feira em decorrência das chuvas. Dessa forma, subiu para 644 o total de óbitos na região serrana do Rio.
Nova Friburgo ainda concentra o maior número de vítimas. Até o momento, foram achados 294 corpos. Teresópolis tem 272 mortos, e Petrópolis contabiliza 57 mortes. Também foram registrados óbitos nos municípios de Sumidouro (19) e São José do Vale do Rio Preto (2).
Além disso, Petrópolis tem 2.800 desabrigados (pessoas que perderam suas casas), e outros 3.600 desalojados (pessoas que foram obrigadas a sair de casa). Em Nova Friburgo, são 1.970 desabrigados e 3.220 desalojados. Já em Teresópolis, 1.280 pessoas perderam suas casas, e 960 deixaram suas residências.
CAMPOS
A cidade de Campos dos Goytacazes, na região norte do Rio de Janeiro, também está em alerta máximo em função da cheia do rio Paraíba do Sul, que corta o município. O nível do Rio já subiu 10,15 metros, e a comunidade da Ilha do Cunha já começou a ser inundada. Trinta famílias foram retiradas do local, e encaminhadas para um abrigo do município.
Segundo a Defesa Civil de Campos, o nível do Rio sobe lentamente. A situação, por enquanto, está sob controle, mas existe o temor de que uma chuva forte provoque alagamentos na cidade. O rio transborda completamente quando o nível sobe 12 metros.
A cheia do rio Paraíba do Sul provocou a interdição da RJ-194, via que liga Campos a São Francisco de Itabapoana, também no norte do Rio. A água invadiu a rodovia nas proximidades de Gargaú, distrito de São Francisco de Itabapoana.
Paulo Rezende/AFP | ||
![]() |
||
Homens da FAB auxiliam vítimas das chuvas em Nova Friburgo, na região serrana do Rio; mortes chegam a 644 |
PREVENÇÃO
O governo federal anunciou hoje a implantação gradual, pelos próximos quatro anos, de um sistema integrado para prevenção de desastres naturais. A coordenação do sistema ficará a cargo da pasta da Ciência e Tecnologia.
Além de um supercomputador que ampliará a capacidade de monitoramento de áreas de risco e de processamento de informações, o ministério terá novos pluviômetros e radares.
Mercadante disse que a melhora no controle e minimização de tragédias como a do Rio será gradual, com implantação completa prevista para daqui a quatro anos. Segundo o ministro, a estimativa do governo é de que 5 milhões de pessoas vivam em áreas de risco potencial no país.
Deixe seu Comentário
Leia Também

Pais perdem filho de 7 anos em tragédia na BR-376: "Passaram o dia montando a casa para receber ele"

Governo federal aprova auxílio emergencial para 196 mil pessoas

13 crianças com covid estão em estado grave em Cuiabá

Mãe descobre estupro ao desconfiar que filha de 12 anos tinha ciúmes do padrasto

Caixão com corpo que tinha identificação de risco biológico por Covid é achado em estrada

Jovem fez vídeo antes de morrer em acidente no Paraná: 'Devagar, motora'

Padre cai de pedra em cachoeira e corpo é encontrado em poço

Menores entre 13 e 17 anos formam bando e fazem 'arrastão'; veja vídeo

Empresário é executado com três tiros dentro de carro
