Mobilização por reajuste salarial completa 8 dias nesta terça-feira em Iguatemi, e a prefeitura já anunciou que não dará qualquer aumento, alegando problemas financeiros.
A greve geral foi deflagrada no dia 12 de junho, em busca de 14% de aumento para os funcionários públicos municipais. Depois da primeira rodada de negociações e a negativa da prefeitura à proposta, o sindicato que representa os servidores propôs reajuste linear de R$ 70,00, que depois foi rebaixado para R$ 50,00, mas que também foi negado pelo executivo.
“Não vamos conseguir dar nada neste ano. Demos 8% no ano passado, apesar da Assomasul (Associação dos Municípios) ter recomendado não reajustar mais de 4%. Hoje sofremos as conseqüências”, admite o prefeito José Roberto Felipe Arcoverde (PSDB).
Com 597 servidores no município, a população já sente os reflexos da paralisação. A prefeitura tem recebido reclamações sobre falta de coleta de lixo e problemas de atendimento em unidades de saúde.
“Já colocamos o Jurídico para verificar se eles estão respeitando o que o juiz determinou que é permanecer com 50% dos funcionários em serviço”, avisa o prefeito.
O sindicato garante que os serviços são mantidos em creches, pronto-socorro, coleta de lixo e transporte escolar.
Na última semana, a prefeitura tentou dar aumento em forma de Auxílio Alimentação de R$ 50,00, mas a categoria rejeitou a sugestão, porque seria apenas para servidores que tem remuneração inferior à R$ 1, 149,12.
“Tentamos de todas as formas apresentar outras sugestões para que a administração concedesse o reajuste, mas todas foram negadas mostrando o total desinteresse da administração com seus servidores. Por isso, nossa única saída é deflagrar a greve e paralisar com o serviço público para demonstrar a nossa indignação com a falta de valorização de nossos servidores”, justificou o Sindicado dos Servidores Municipais de Iguatemi, em nota à imprensa. disse a direção do Sindicato.
Os servidores estão desde o inicio da greve acampados em frente ao paço municipal. Apesar dos protestos, o prefeito diz que a única coisa que pode fazer no momento é apresentar números. “Tento provar que não houve aumento de receita que esperávamos, que tudo ficou estagnado e por isso não temos como reajustar salários”.
Segundo ele, um agravante foi o fechamento do frigorífico Frialto, que demitiu 700 funcionários este ano, reduziu a arrecadação de impostos no município e a circulação de dinheiro.
“A cidade passa por momento difícil, mas estamos pagando em dia e tenho compromisso com a Lei de Responsabilidade Fiscal”, argumenta.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
ParticiparLeia Também

CGE e AGE de MS estão entre as empresas premiadas no IIA May Brasil 2025

PF desmonta esquema nacional de venda de diplomas falsos usados ilegalmente no mercado de trabalho

Saiba como contestar descontos não autorizados do INSS

Projeto de MS apoiado pela Fundect representa o Brasil em evento nos Estados Unidos

Congresso mira novas limitações às bets; plataforma de cassino que paga no cadastro já é proibida
Mais Lidas

JATEÍ abre mais uma Festa da Fogueira que termina no domingo, veja a PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Mudou o dia: Maior fogueira do Brasil será acesa neste domingo em Jateí

DESPEDIDA: Amiga chora perda de porteira em acidente 'Diz que foi um pesadelo'

Cavalgada da Fogueira mantém tradição e muita participação em Jateí, veja algumas FOTOS
