Na última semana antes da votação do 1º turno da eleição à Prefeitura de São Paulo, a candidata à reeleição Marta Suplicy (PT) e José Serra (PSDB) estão empatados com 35% das intenções de voto, revela pesquisa Datafolha.
O candidato tucano oscilou dois pontos percentuais para baixo em relação ao último levantamento Datafolha, realizado no dia 17 --tinha, então, 37%--, enquanto a atual prefeita também oscilou dois pontos, mas para cima --passou de 33% para 35%. Paulo Maluf (PP) tem 12% (um ponto a mais em relação à ultima pesquisa), e Luiza Erundina (PSB), os mesmos 4%.
O quadro eleitoral praticamente define um 2º turno entre Serra e Marta, levando-se em conta o prazo para a realização da votação e a diferença sobre os demais candidatos. Outra forma de não haver 2º turno ocorreria caso um dos candidatos somasse 50% mais um dos votos válidos --onde se excluem os nulos e os brancos.
A pesquisa foi feita na sexta-feira, dia 24, com 1.726 eleitores. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Conforme a Lei Eleitoral, esta pesquisa Datafolha está registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo com o número 004600104-SPPE.
Projeção para o 2º turno
Dois importantes fatos foram revelados nesta pesquisa Datafolha: caiu a diferença entre Serra e Marta em projeção para o 2º turno e subiu a taxa de rejeição ao tucano pela primeira vez nesta eleição.
Segundo o instituto, Serra permanece em vantagem sobre a atual prefeita em provável disputa entre ambos, porém a diferença caiu seis pontos. Serra tem 51%, contra 41% de Marta. Trata-se da menor distância entre os candidatos desde o início da corrida eleitoral.
Há uma semana, a disputa marcava 54% (Serra) contra 38% (Marta). A diferença, que hoje está em dez pontos, já atingiu 33 no final de junho --antes do início oficial da campanha eleitoral. Naquele momento, Serra venceria Marta por 62% a 29%.
A pesquisa Datafolha mostra que a taxa de rejeição de Serra também subiu, passando de 11% para 15% dos eleitores que não votariam de forma alguma no tucano. A taxa da atual prefeita manteve-se no mesmo patamar desde o final de agosto: 31%. O ex-prefeito Paulo Maluf permanece com rejeição acima de 50% --agora, tem 51%.
Aumento dos ataques
Ao menos dois fatos podem justificar o aumento da rejeição a Serra e a diminuição da diferença entre o tucano e a petista nas projeções para o 2º turno.
O primeiro foi a intensificação dos ataques a Serra no horário eleitoral dos últimos dias, feitos tanto pela campanha petista como por Maluf --o ex-prefeito utilizou a propaganda política para desqualificar o ex-ministro da Saúde e fazer acusações de irregularidades.
Segundo a Folha apurou na semana retrasada, o candidato do PP firmou um pacto com a campanha petista, no qual intensificaria ataques a Serra e, por outro lado, pouparia Marta. Em troca, seria defendido na CPI do Banestado, no limite da legalidade.
O ex-prefeito é acusado de manter contas no exterior, com dinheiro enviado irregularmente para fora do país. Maluf nega tanto a existência das contas como a do pacto com o PT.
Outro fato político que pode explicar o novo cenário em São Paulo foi a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em inauguração de obra municipal, no último final de semana, onde pediu votos para a atual prefeita. Após polêmica sobre o uso da máquina pública em prol da candidatura petista, o presidente pediu desculpas.
O candidato tucano oscilou dois pontos percentuais para baixo em relação ao último levantamento Datafolha, realizado no dia 17 --tinha, então, 37%--, enquanto a atual prefeita também oscilou dois pontos, mas para cima --passou de 33% para 35%. Paulo Maluf (PP) tem 12% (um ponto a mais em relação à ultima pesquisa), e Luiza Erundina (PSB), os mesmos 4%.
O quadro eleitoral praticamente define um 2º turno entre Serra e Marta, levando-se em conta o prazo para a realização da votação e a diferença sobre os demais candidatos. Outra forma de não haver 2º turno ocorreria caso um dos candidatos somasse 50% mais um dos votos válidos --onde se excluem os nulos e os brancos.
A pesquisa foi feita na sexta-feira, dia 24, com 1.726 eleitores. A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Conforme a Lei Eleitoral, esta pesquisa Datafolha está registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo com o número 004600104-SPPE.
Projeção para o 2º turno
Dois importantes fatos foram revelados nesta pesquisa Datafolha: caiu a diferença entre Serra e Marta em projeção para o 2º turno e subiu a taxa de rejeição ao tucano pela primeira vez nesta eleição.
Segundo o instituto, Serra permanece em vantagem sobre a atual prefeita em provável disputa entre ambos, porém a diferença caiu seis pontos. Serra tem 51%, contra 41% de Marta. Trata-se da menor distância entre os candidatos desde o início da corrida eleitoral.
Há uma semana, a disputa marcava 54% (Serra) contra 38% (Marta). A diferença, que hoje está em dez pontos, já atingiu 33 no final de junho --antes do início oficial da campanha eleitoral. Naquele momento, Serra venceria Marta por 62% a 29%.
A pesquisa Datafolha mostra que a taxa de rejeição de Serra também subiu, passando de 11% para 15% dos eleitores que não votariam de forma alguma no tucano. A taxa da atual prefeita manteve-se no mesmo patamar desde o final de agosto: 31%. O ex-prefeito Paulo Maluf permanece com rejeição acima de 50% --agora, tem 51%.
Aumento dos ataques
Ao menos dois fatos podem justificar o aumento da rejeição a Serra e a diminuição da diferença entre o tucano e a petista nas projeções para o 2º turno.
O primeiro foi a intensificação dos ataques a Serra no horário eleitoral dos últimos dias, feitos tanto pela campanha petista como por Maluf --o ex-prefeito utilizou a propaganda política para desqualificar o ex-ministro da Saúde e fazer acusações de irregularidades.
Segundo a Folha apurou na semana retrasada, o candidato do PP firmou um pacto com a campanha petista, no qual intensificaria ataques a Serra e, por outro lado, pouparia Marta. Em troca, seria defendido na CPI do Banestado, no limite da legalidade.
O ex-prefeito é acusado de manter contas no exterior, com dinheiro enviado irregularmente para fora do país. Maluf nega tanto a existência das contas como a do pacto com o PT.
Outro fato político que pode explicar o novo cenário em São Paulo foi a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em inauguração de obra municipal, no último final de semana, onde pediu votos para a atual prefeita. Após polêmica sobre o uso da máquina pública em prol da candidatura petista, o presidente pediu desculpas.
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