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Brasil

Senai conclui capacitação de 62 técnicos de Angola em Deodápolis

16 Dez 2009 - 14h05Por Fátima News, com Assessoria

A formatura dos 62 técnicos de Angola será nesta quinta-feira na unidade de Dourados

 

 

O período foi de treinamento intenso, no total 1.600 horas-aulas, mas o grupo de 62 técnicos angolanos que freqüentou as aulas do curso de operador industrial de fabricação de açúcar e álcool e co-geração de energia elétrica, que o Senai realizou na Agência de Formação Profissional de Deodápolis em parceria com o Grupo Odebrecth, agora se prepara para voltar para a África. A formatura dos técnicos será realizada nesta quinta-feira (17/12) às 9 horas no Senai de Dourados.

 

 

Desde o dia 30 de agosto deste ano, divididos em seis grupos, os 62 técnicos angolanos freqüentaram as aulas teóricas - 624 horas - na Agência de Formação do Senai em Deodápolis, e as aulas práticas, que somaram 1.000 horas, dentro da unidade da ETH Bioenergia, pertencente ao Grupo Odebrecht, que trouxe os profissionais africanos para serem capacitados em Mato Grosso do Sul.

 

 

Após concluída a capacitação, os técnicos vão voltar a Angola para atuarem na usina de açúcar e álcool que está sendo implantada na província de Malanje, a cerca de 400 quilômetros da capital Luanda. Pertencente à Biocom (Companhia de Bioenergia de Angola), braço angolano do Grupo, a usina tem como meta produzir, a partir do próximo ano, 60 mil toneladas de açúcar e 50 mil metros cúbicos de álcool, além de atuar na co-geração de 140 MW (MegaWatts) de energia elétrica.

 

 

Para o gerente da unidade do Senai de Dourados, Gilberto Evídeo Schaedler,a capacitação dos técnicos internacionais permitiu diversificar as práticas pedagógicas, ampliando bagagem cultural e agregando conhecimento. “Foi uma experiência muito interessante para o Senai, muito rica porque houve a oportunidade de troca de experiências tanto no que diz respeito ao trabalho, quanto no aspecto cultural e político”, ressaltou.

 

 

O coordenador de desenvolvimento de pessoas da ETH Bioenergia, Daniel Dorli Silveria Duarte, contou que a experiência abriu novas perspectivas de conhecimento e integração entre os técnicos da usina. “Nós contatamos que quando os nossos profissionais se dispõem a ensinar eles também aprendem e esse contato com os angolanos também favoreceu o desenvolvimento do nosso pessoal, que atuou como monitor nesse trabalho”, afirmou, acrescentando que as aulas práticas realizadas dentro da empresa foram muito produtivas.

 

 

Perspectivas

 

 

O técnico Mpanda Masidivingui, que é um dos formandos, lembra que o país foi destroçado por uma guerra civil de quase três décadas e, por isso, hoje importa absolutamente tudo que consome, inclusive o açúcar, commodity da qual foi uma grande exportadora. “A experiência foi muito importante. Considero que aqui os nossos objetivos foram todos alcançados. O que importa agora é que vamos voltar para o nosso país e ajudar a reconstruir as conquistas que perdemos pro causa da guerra”, disse.

 

 

Ele informou que vai trabalhar no setor de planejamento, controle e produção e que os conceitos teóricos e práticos vão permitir que ele realize a contento as atividades. “Sou engenheiro geofísico e estava trabalhando em uma plataforma petrolífera antes de vir para cá. Após essa capacitação do Senai, me sinto apto a exercer minhas funções e se necessário até ensinar outros técnicos no nosso país. Agora vamos todos crescer, eu como profissional, a Biocom e a Angola,”, disse.

 

 

Companheiro de setor, o técnico Fortuna da Silva Antonio, que também vai atuar na área de planejamento, controle e produção da Biocon, lembrou que a guerra trouxe muito sofrimento e pobreza ao país, que agora junta esforços para voltar a crescer. “Estamos empenhados em contribuir para o desenvolvimento industrial do nosso país. Acreditamos que a partir de agora com a experiência adquirida estamos aptos a trabalhar e reverter os anos de atraso que sofremos”, pontuou.

 

 

Fortuna Antonio explicou que já tem curso de operador industrial e antes de vir para o Brasil estava morando e trabalhando em Luanda. Agora com a complementação dos conhecimentos na área, ele também vai se mudar para Malanje e trabalhar para o desenvolvimento da região. “Assim como eu, todo o nosso grupo está disposto a dedicar nossos esforços para fazer do nosso país uma grande nação, conhecida não só pela guerra e pela exploração de diamantes e petróleo, mas principalmente pela determinação e realizações da sua gente.

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