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Sem apoio, Samu de MS desiste de ir para o Haiti

21 Jan 2010 - 09h18Por Dourados Agora

 
A falta de respaldo dos governos federal, estadual e municipal, no Brasil tem sido o principal impedimento para que profissionais do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) de Mato Grosso do Sul, atuem como voluntários na reorganização do sistema de saúde do Haiti, país que foi destruído por um terremoto ocorrido na semana passada.
Na última sexta-feira as unidades do Samu, no Estado, localizadas em Dourados, Campo Grande e Três Lagoas, receberam um comunicado do Ministério da Saúde e de imediatamente encaminharam para as secretarias municipais de Saúde, desses locais.
O comunicado relata que o ministério pretende juntar de 50 a 100 profissionais por equipe, de várias cidades do Brasil para atuar na reorganização do sistema de saúde daquele país tendo. O documento explica que o prazo máximo de permanência naquele país é de  15 dias, por conta da situação crítica, que deve acarretar em desgaste dos profissionais, exigindo assim a rotatividade de pessoal. Não foi informada qual a data prevista de partida.
O diretor do Samu de Dourados Fábio Riuto informou que o comunicado só informava sobre o recrutamento, o trabalho voluntário e o objetivo da missão dos profissionais do Samu, do Brasil. No entanto não foi esclarecido quais os respaldos que os profissionais receberiam durante sua estadia no Haiti.
“A princípio vários funcionários se mostraram interessados, mas quando pedimos detalhes para a Coordenação Geral de Urgência e Emergência (CGUE), fomos informados que os profissionais terão apoio somente no transporte de Brasília até aquele país, bem diferente dos militares do Exército. Sem respaldo fica difícil alguém se colocar como voluntário, até porque, não sabem o que vão encontrar pela  frente, naquele território”, explicou o diretor.

SEM RESPALDO

 


O CGUE informou aos profissionais do Samu que não será pago nenhum tipo de diária aos "voluntários" do Samu 192; que eles serão encaminhados por avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de Brasília ao Haiti, mas que o deslocamento da cidade de origem até Brasília deverá ser feito com recursos do próprio voluntário ou das secretarias estadual e municipal de Saúde dos Estados. O ministério deixa claro que todas as despesas serão arcadas pelo voluntário
O documento explica ainda que no Haiti os voluntários ficarão alojados em barracas próprias, que cada terá que disponibilizar ainda no Brasil. A alimentação também ficará a cargo do profissional brasileiro. O informativo ainda orienta os voluntários levar água potável e que não há local para cozinhar
Até mesmo quando ao ressarcimento dos dias ausentados do trabalho para prestar os serviços no Haiti, o comunicado orienta o voluntário conversar antecipadamente com o gestor direto, para saber se estes serão computados como dias trabalhados ou serão descontados da folha de pagamento.


CAMPO GRANDE

 

 

Assim como em Dourados, na Capital do Estado, depois de receber a informação das condições que cada voluntário seria enviado para o Haiti, nenhum dos mais 60 interessados preencheram a ficha para participar da missão naquele país.
A princípio Campo Grande havia liberado a partida de oito radioperadores, 10 médicos, 20 socorristas/motoristas, sete enfermeiros e 23 técnicos de enfermagem. “A maioria se cadastrou colocando-se a disposição para ajudar, mas quando receberam a informação de que não teriam apoio, recuaram. Até o momento nenhum dos pré-inscritos preencheram a ficha. Até mesmo a locomoção de Campo Grande para Brasília, ficará por conta do voluntário, porque a Secretaria Estadual de Saúde já informou que não pode ajudar. Estamos aguardando agora uma posição da secretaria de Saúde do município”, explicou Edilene Pessoa, chefe do Serviço de Urgência e Emergência no MS. 
 

MISSÃO 

 

Ao chegar ao Haiti, os profissionais provavelmente ficarão no hospital de campanha do Exército. Existe a perspectiva da Marinha também instalar um hospital de campanha, além de atendimentos que poderão ser feitos em um navio norte americano.

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